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Dois PSP e um GNR presos por sequestros, corrupção e tráfico de armas

Polícias faziam segurança ilegal em Torres Vedras.

22 de novembro de 2017 às 08:22

Dois agentes da PSP de Torres Vedras e um militar da GNR da mesma cidade foram detidos pela PJ por sequestros, segurança ilegal, tráfico e posse de armas ilegais, corrupção e coação.

Além dos polícias, há mais oito detidos na investigação da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária.

Fonte oficial da GNR confirmou esta quarta-feira ao CM a detenção do militar, colocado no Destacamento de Trânsito de Torres Vedras, remetendo mais informações para a PJ.

A mesma fonte confirmou que a GNR acompanhou toda a investigação.

A Polícia Judiciária emitiu esta quarta-feira um comunicado, em que explica que a operação resultou em 10 detenções, entra as quais uma mulher.

Segunda avança a Agência Lusa, três dos suspeitos foram detidos  em flagrante delito. Fonte policial revela que a maior parte das detenções ocorreu na zona oeste do país e que as três pessoas detidas em flagrante delito tinham na sua posse armas proibidas e estão envolvidas na segurança de estabelecimentos noturnos.

Entre os detidos - nove homens e uma mulher -, estão dois agentes da PSP, um ao serviço da esquadra de Torres Vedras e outro do comando da PSP na Guarda, um militar da GNR, que pertence ao destacamento de trânsito de Torres Vedras, e alguns seguranças de estabelecimentos de diversão noturna.

Comunicado da PJ

"A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT), em inquérito titulado pelo DCIAP, deteve nove homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 31 e os 49 anos, presumíveis autores da prática dos crimes de ameaça, coação, ofensa à integridade física, sequestro, exercício ilegal de segurança privada, tráfico, mediação e detenção de armas proibidas e corrupção".

No decurso da operação policial foram cumpridas dezasseis buscas domiciliárias e não domiciliárias, tendo sido apreendidos relevantes elementos de prova.

A investigação teve início com a denúncia do exercício de segurança privada ilegal em estabelecimentos noturnos e a prática, por parte dos seguranças, de crimes de ameaça, coação, ofensa à integridade física grave e sequestro relativamente a clientes desses espaços.

Os detidos, dos quais fazem parte três elementos de forças de segurança, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

A operacionalização desta ação da Polícia Judiciária foi efetuada em estreita colaboração com a PSP e a GNR".

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