A edição de hoje
João Matos, 21 anos, está acusado de quatro crimes, um deles de homicídio por negligência.
O Ministério Público de Braga está convencido de que João Carlos Matos, de 21 anos, fugiu depois de ter atropelado duas estudantes universitárias, em maio de 2012, junto à Universidade do Minho, por estar alcoolizado e não ter seguro do carro. A procuradora acusa o jovem de quatro crimes, um dos quais de homicídio por negligência, pelo atropelamento que levou à morte de Juliana Amaral, de 22 anos, e que deixou graves sequelas a Ana Araújo, de 20.
O acidente aconteceu às 06h45 de 18 de maio de 2012, junto à Universidade do Minho, quando as jovens regressavam das festas do Enterro da Gata. Segundo a acusação do Ministério Público, que o CM consultou, João Carlos Matos entrou na rotunda com velocidade "muito acima da permitida por lei".
As duas estudantes, que se encontravam no separador central a conversar, foram atingidas pelo Seat Ibiza conduzido por João Carlos, depois de o empregado comercial ter perdido o controlo do carro. Andou cerca de 60 metros em ziguezague, "invadiu a hemifaixa da esquerda e galgou o separador central, embatendo com a parte frontal esquerda do veículo no peão Juliana Amaral e, de seguida, no peão Ana Araújo", descreve a acusação.
Juliana Amaral, que foi projetada pelo ar por 20 metros, acabou por falecer uma semana depois no Hospital de S. João, no Porto. A colega Ana esteve internada vários meses, foi alvo de diversas cirurgias e ainda não recuperou totalmente. O condutor entregou-se à PSP quase dez horas após o acidente.
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