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Suspeitos ameaçam vítima depois de a matar

Um dos arguidos no caso da morte de Fábio Abenta ligou à dona do bar após facada e fuga para casa.

07 de dezembro de 2023 às 01:30

Quando Fábio Abenta foi morto à facada dentro de um bar em Setúbal, a 9 de setembro do ano passado, o grupo de seis homens a ser julgado pelo homicídio fugiu e separou-se. Floriano Canoa apenas disse, segundo o relato dos amigos em tribunal, “fiz m..., eu piquei-o!”, e desapareceu nessa noite. Os outros cinco continuaram juntos e foram para casa do outro suspeito da facada fatal, José Garcia. E ali chegado, Garcia pegou no telefone e ligou à dona do bar, que conhecia, para lançar uma ameaça.

“Sabes que o Fábio não vai voltar a trabalhar aí no bar depois do que fez”, explicou a proprietária do bar Bigodes durante a sessão desta quarta-feira, dando conta do aviso claro. Mas nessa altura já Fábio Abenta estava morto.

De acordo com os depoimentos dos arguidos e das testemunhas até agora ouvidas, não há dúvida da presença dos seis homens no bar ou do ataque violento por causa de duas cervejas e todos os facto relatados apontam apenas para dois deles como autores da facada fatal: José Garcia ou Floriano Canoa. Nenhum confessou, nem ninguém ousa dizer qual deles tinha a faca na mão.

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