page view

ANAC diz que pista em Olhão funciona ilegalmente

Clube oferecia voos de ultraleve para descobrir ria Formosa.

10 de outubro de 2017 às 08:43

Há vários anos que o pequeno clube aéreo funcionava num terreno junto à EN125, no sítio de Marim, Quelfes, no concelho de Olhão.

Na quinta-feira à tarde, um inglês de 70 anos acabou por morrer após levantar e despenhar o ultraleve que dirigia junto ao local. Mas, ao que o CM apurou junto de fonte oficial da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a pista de ultraleves funcionava de forma ilegal.

Apesar disso, o Pegasus Flying Club promovia na internet a venda de voos a bordo de ultraleves para "descobrir as belezas escondidas da ria Formosa, as suas vilas, ilhas e fauna". As experiências, dirigidas a pessoas entre os 8 e os 80 anos, estava disponível a partir de 20 euros.

Contactado pelo CM, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) referiu que a investigação ao acidente "está na sua fase inicial".

PORMENORES

GPIAAF ainda investiga

"Neste momento não é possível produzir qualquer informação sobre as causas prováveis do acidente", acrescentou o GPIAAF sobre o despenhamento do ultraleve que vitimou mortalmente um homem de 70 anos.

Piloto era inexperiente

Ao que o CM apurou, a vítima mortal e único ocupante do ultraleve, que tinha levantado voo pouco antes da pista, não tinha muita experiência de voo. Despenhou-se no quintal de uma casa, junto ao clube aéreo. Teve morte imediata.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8