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Antigo navio da Marinha afunda devido ao mau tempo

Depressão Martinho provocou mais de 24 ocorrências com embarcações junto à orla costeira de Portugal, sem vítimas a registar, refere um balanço do Autoridade Marítima.

20 de março de 2025 às 17:49

Um navio da Marinha já abatido ao serviço afundou parcialmente, esta quinta-feira, por causa do mau tempo, no cais da Margueira, junto à Base Naval de Lisboa, em Almada. De acordo com fonte oficial da Marinha, não há risco de poluição, mas por precaução foram instaladas barreiras.

O mau tempo, com fortes agitação marítima e ventos devido à passagem da depressão Martinho, provocou mais de 24 ocorrências com embarcações junto à orla costeira de Portugal, sem vítimas a registar, refere um balanço do Autoridade Marítima.

Em Lisboa, uma embarcação marítimo-turística, que se encontrava atracada na Doca da Marinha, soltou-se e embateu no Terminal de Cruzeiros, infraestrutura que registou alguns danos devido à depressão. Na área da Capitania do Porto da Nazaré, foram registados um encalhe e um afundamento em São Martinho do Porto. Em Cascais, dois veleiros encalharam, uma embarcação de pesca local naufragou e cinco embarcações auxiliares ficaram semisubmersas.

Já em Setúbal, registaram-se danos de pequenas dimensões em diversas embarcações e cinco delas afundaram mesmo; tendo três dos afundamentos sido registados em Sesimbra.

A sul, na área da Capitania de Portimão, dois veleiros ficaram à deriva e duas embarcações encalharam numa praia portuária não balnear. Em Vila Real de Santo António, quatro veleiros ficaram à deriva no rio Guadiana, devido às descargas das barragens do rio.

A Autoridade Marítima alerta que as previsão apontam para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima a norte de Portugal nas próximas horas. Aconselha o reforço das amarrações e a ser mantida uma vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas.

Quanto às pessoas, são de evitar passeios junto ao mar ou em zonas expostas à agitação marítima, como molhes de proteção dos portos, arribas ou praias, evitando ser surpreendido por uma onda.

Os pescadores lúdicos devem reforçar a atenção junto às falésias e zonas de arriba frequentemente atingidas pela rebentação das ondas.

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