Ana Isabel Fonseca
JornalistaFrancisca Laranjo
JornalistaTermina a sessão
Agente que fez buscas à casa de 'Jamaica' começa a ser ouvido
Começa a ser ouvido o agente da PSP, Rui, que fez as buscas a casa de Carlos 'Nunes', mais conhecido por 'Jamaica'.
“Nós tínhamos uma equipa da Unidade Especial de Polícia, foram eles que entraram na residência. Na habitação apreendemos estupefacientes. Na viatura tinha camisolas, fatos de treino na mala, envelopes com documentação”, explica o agente. De recordar que este vestuário encontrado seria contrafeito e deu origem a outro inquérito.
“Sei que foi apreendido um casaco que foi referenciado como tendo sido utilizado na assembleia. Foi feita depois uma busca a outra casa e foram apreendidas umas calças e umas sapatilhas”, acrescentou.
A defesa Carlos 'Jamaica' na sua intervenção reforça que o produto estupefaciente encontrado não pertencia a 'Jamaica'.
Termina o depoimento.
"No carro apreendemos 2940 euros, que estavam na consola”: agente José fez buscas à casa de Fernando Saul
Começa a falar o agente José, que fez a busca à casa de Fernando Saul, antigo funcionário do FC Porto.
“A casa foi aberta pelo senhor Fernando Saul. Percorri as divisões todas com os meus colegas. Na residência, logo no hall, apreendemos um telemóvel. Na mesinha de cabeceira do quarto tinha um computador que também foi apreendido. No carro apreendemos 2940 euros, que estavam na consola”, explica.
"Estava lá pousado um maço de notas, estavam arrumadas e pousadas. Acho que tinha um envelope branco por baixo das notas, que me lembre era simplesmente um envelope branco", recorda o agente.
A advogada Cristiana Carvalho insiste com o agente sobre se tem a certeza se o envelope não tinha nada escrito: "O envelope tinha algo relacionado com o Algarve?".
"Recordo-me que tinha lá outros papéis e o envelope, agora não me recordo se tinha algo escrito ou não", acrescenta o agente.
"Estavam no nome de sócios": chefe da PSP sobre apreensão de 104 bilhetes do FC Porto em casa de Vítor 'Aleixo'
Começa a ser ouvido Fernando, chefe da PSP. Fez as buscas à casa de Vítor Manuel Oliveira, mais conhecido como 'Aleixo'.
“Foi o senhor Vítor que abriu a porta, estava só ele. Apreendemos o telemóvel e 104 bilhetes de jogos do Futebol Clube do Porto: 87 eram para o jogo do Arsenal, 10 para o jogo do hóquei com o Benfica, 6 eram do voleibol com Leixões que já tinha passado e um do jogo do Braga do dia 14 de janeiro”, relata o chefe da PSP.
“A indicação que nos foi dada é que havia suspeita de venda de bilhetes. O que me chamou à atenção é que os bilhetes eram nominais, estavam no nome de sócios, presumo que seriam de alguém que tinha lugar cativo”, acrescenta.
"Viu sinais exteriores de riqueza?", pergunta Gonçalo Nabais, advogado de Vítor Manuel 'Aleixo'.
"Não, era uma casa normal", explica o chefe da PSP, dando conta de que também o carro do arguido não era de nenhuma marca considerada topo de gama.
Foi ouvido também o agente Carlos que participou na mesma busca à casa de Vítor Manuel 'Aleixo'.
“Localizámos na sala 104 bilhetes e um telemóvel. Do jogo FC Porto – Arsenal os bilhetes tinham nome e um deles era Pinto de Sousa”, descreve o agente Carlos, dando conta de que na altura se lembrou do ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.
Sessão retomada
'Macaco' no Tribunal de São João Novo
Pausa para almoço
Agente Manuel: "Apreendemos um par de sapatilhas, umas calças de fato treino e uma camisola"
Começa a falar o agente Manuel, que fez uma busca à casa de Hugo ‘Polaco’. “Concentrei-me no quarto onde estava o arguido. Apreendemos um par de sapatilhas, umas calças de fato treino e uma camisola”, descreve o polícia, confirmando que lhe pareceu ser a indumentária que ‘Polaco’ usava no dia da assembleia.
O agente explica ainda que foi apreendido dinheiro. “Tinha em cima da cómoda mil euros em notas de 20”, recorda.
A defesa de 'Polaco' questiona se junto ao dinheiro não existia um documento de prestação de serviços. "Não me recordo, mas se existisse provavelmente não iríamos apreender o dinheiro", lembra o agente.
Termina o depoimento.
Agente da PSP explica que o casal Madureira terá apresentado queixa por furto de objetos nas buscas
Ouvido agora o agente da PSP Paulo, que também fez buscas à residência do casal Madureira. O agente Pauloexplica que também está envolvido na queixa de denúncia caluniosa contra o casal Madureira, processo no qual haverá acusação. O agente explica que o casal terá apresentado queixa por furto de objetos nas buscas, mas que a mesma terá sido já arquivada.
“A entrada na casa (de Fernando e Sandra) foi feita por uma equipa tática. Arrombaram a porta. No quarto tinham apontamentos, quantias monetárias. Eu apreendi uma quantia em cima de um pequeno sofá, acho que eram 3 mil, quatro mil euros”.
“Nos quartos das filhas também foram apreendidas quantias monetárias. Numa carteira 50/60 euros. E depois noutra carteira acho que 400/500 euros”, explica.
O agente diz ainda que num quarto de outra filha encontraram “cerca de 1200 euros”. “Na sala tinham cerca de 3 mil euros e na garagem, num casaco que seria da dona Sandra, encontramos cerca de 300 euros”, acrescenta.
Durante o seu depoimento, o agente Paulo, que presta depoimento por videoconferência, começou a tapar a cara com as mãos, justificando depois que devido ao serviço que presta pediu que fossem tidos alguns cuidados durante o seu depoimento. A juíza reforça que o polícia não pediu reserva de imagem e, por isso, não pode estar a tapar o rosto.
Miguel Marques Oliveira, advogado de Sandra Madureira, faz várias questões sobre um computador que estava na mala de um carro e foi fotografado, mas não apreendido. "Tenho ideia que nos disseram que estava avariado ou era de estudo de uma das filhas", diz o agente. "Então porque é que decidiram por exemplo aprender dinheiro nos quartos das filhas? Esta justificação serviu-lhes?", continua a perguntar a defesa.
"Foi a nossa opção, se foi má já foi tomada. Nós o que queríamos era apreender a maior prova possível. Tínhamos indicação para apreender tudo o que fossem quantias monetárias", diz Paulo, que acrescenta que foi o seu chefe que confirmou que o dinheiro nos quartos das filhas seria mesmo para apreender.
Termina o depoimento.
"Debaixo da cama tinham 31 550 euros", diz PSP que fez buscas à casa dos Madureira
O agente da PSP que fez buscas à casa da família Madureira, Rui, começou a ser ouvido.
O agente explica que devido a esta busca, os agentes da PSP apresentaram uma queixa por denúncia caluniosa contra o casal Madureira. O polícia diz que tinha sido apresentada uma primeira queixa por parte do casal Madureira contra os agentes, que foi arquivada. O agente acrescenta que relativamente à queixa que apresentaram contra o casal Madureira já existe acusação.
"A operação foi planeada, a entrada na casa foi feita por uma equipa técnica que veio de Lisboa. Entraram através de arrombamento, a porta ficou estragada. O casal Madureira estava no quarto, pelo que percebi estavam ainda na cama”, explica o agente.
O polícia descreve que foi encontrado dinheiro na casa. “Num móvel de TV tinham 620 euros e depois num saco de papel debaixo da cama tinham mais 31 550 euros”, afirmou ainda a testemunha.
“Recordo-me que foram apreendidos três carros, dois BMW e um Porsche. No briefing foi dada a indicação que deveríamos apreender viaturas”, explica o agente quando questionado pela defesa do casal Madureira sobre o motivo de terem apreendido viaturas.
Juíza aceita que Sandra Madureira não se apresente às autoridades para participar na peregrinação a Fátima
A juíza aceita que Sandra Madureira não se apresente às autoridades entre 6 e 11 de maio porque quer participar na peregrinação a Fátima. Foi autorizado também que falte nas audiências marcadas para dia 8 e 9 de maio.
Começa a sessão
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.