A edição de hoje
Cada migrante terá pago cerca de 2500 euros para fazer a viagem, que teria como destino Espanha. Autoridades investigam se a rede que promoveu a viagem foi a mesma que deu apoio na fuga dos 33 migrantes alojados em pousadas da juventude.
A Polícia Judiciária (PJ) já identificou e constituiu arguidos alguns suspeitos de ligação a redes de auxílio à imigração ilegal conectados com a viagem de barco dos 38 migrantes marroquinos que chegaram à praia da Boca do Rio, em Vila do Bispo, no dia 10 de agosto.
Segundo o CM apurou, a investigação está a entregue à Diretoria do Sul da PJ e neste momento ainda estão a decorrer diligências na área da cooperação internacional, realizadas no âmbito do inquérito aberto após o desembarque. Cada migrante terá pago cerca de 2500 euros para fazer a viagem, que teria como destino Espanha.
Os investigadores acreditam que a mesma rede terá apoiado a fuga para o Sul de Espanha de 33 dos marroquinos que foram alojados pela Segurança Social em pousadas da juventude em Portimão e São Pedro do Sul, enquanto aguardavam pela finalização do processo de expulsão do País, depois de terem sido libertados dos centro de acolhimento temporário onde estavam retidos. Um dos adultos, o único que tinha passaporte, aceitou regressar a Marrocos e apenas quatro jovens menores ainda estarão em Portugal, em instituições de acolhimento de crianças e jovens.
A Polícia Judiciária investiga a atuação de redes de auxílio à imigração ilegal, com ligação a Espanha, que terão promovido a viagem desde Marrocos e que, por sua vez, apoiaram também a fuga dos 33 migrantes das unidades hoteleiras onde estavam alojados.
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