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ASAE apreende 1,2 toneladas de carne podre em Ponte de Lima que ia ser vendida nas redes sociais

Os produtos "impróprios para consumo humano" foram avaliados em 3.500 euros.

23 de janeiro de 2025 às 12:30

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou um processo-crime a um estabelecimento de Ponte de Lima onde apreendeu 1,2 toneladas de carne em "avançado estado de deterioração" para venda através das redes sociais, foi esta sexta-feira anunciado.

"Em resultado desta ação de fiscalização, foi instaurado um processo-crime por detenção e comercialização de géneros alimentícios anormais, avariados e sem os requisitos exigidos, tendo a situação sido comunicada aos respetivos Serviços do Ministério Público", descreve a ASAE em comunicado.

Foi ainda determinada a suspensão de atividade do estabelecimento de processamento de produtos alimentares devido à "ausência de condições estruturais adequadas, falta de asseio, de higiene e de licenciamento".

Os produtos "impróprios para consumo humano" foram avaliados em 3.500 euros.

"Durante a ação, foi detetada a presença de produtos cárneos armazenados em avançado estado de deterioração e impróprios para consumo humano, o que resultou na apreensão de 1,2 toneladas de carne de bovino, suíno e frango destinadas à comercialização ao consumidor final através das redes sociais", afirma a ASAE.

Após a realização de uma perícia, concluiu-se que os produtos não poderiam permanecer no circuito comercial, "sendo a maioria encaminhada para destruição, enquanto uma parte foi redirecionada para consumo animal".

A ação da ASAE foi realizada através da Unidade Regional do Norte - Unidade Operacional de Barcelos, com a colaboração da GNR.

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