Inspetores da PJ, juntamente com os restantes funcionários, marcaram sete dias de greve no início de fevereiro.
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Os três sindicatos que representam o pessoal da Polícia Judiciária decidiram esta terça-feira manter a greve agendada para fevereiro, depois de uma "reunião inconclusiva" com a ministra da Justiça, disse à Lusa fonte sindical.
A ministra Francisca Van Dunem reuniu-se esta terça-feira com os sindicatos que representam os investigadores criminais, seguranças e pessoal administrativo da PJ, mas os compromissos assumidos no encontro não foram suficientes para haver uma desmarcação da greve.
"Achamos que não há motivos suficientes para desmarcarmos a greve", disse à Lusa Ricardo Valadas, presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ.
"Houve o compromisso da senhora ministra de, para a semana, nos apresentar o projeto de lei orgânica e de estatutos das três carreiras da PJ. O documento está a ser trabalhado há três anos", acrescentou.
Segundo a mesma fonte, a reunião foi produtiva e os sindicalistas saíram do encontro com "algumas expectativas, mas sem nada em concreto".
A ministra anunciou também a abertura "no primeiro semestre do ano" de um concurso para o ingresso de mais 120 inspetores no curso de formação, uma das exigências dos sindicatos e da direção nacional da PJ.
Ricardo valadas lembrou que a PJ tem défice de pessoal, havendo atualmente 1.100 inspetores para um quadro de 2.500 e que "não tem havido investimento estatal na investigação criminal".
Quanto ao descongelamento das carreiras, outra das reivindicações dos sindicatos, a ministra referiu que está dependente da situação dos professores.
"Somos uma carreira muito mais sacrificada porque a única valorização que temos é a subida de escalões que está congelada", frisou Ricardo Valadas, acrescentando que as pessoas estão desmotivadas e que muitas abandonam a polícia paria ir trabalhar para o setor privado.
Atualmente, explicou, um inspetor que acabe de ingressar nos quadros da PJ recebe o mesmo vencimento que um elemento com 10 ou 20 anos de serviço.
Os inspetores da PJ, juntamente com os restantes funcionários, marcaram sete dias de greve no início de fevereiro.
Os inspetores da PJ decidiram paralisar várias horas por dia na primeira semana de fevereiro (de 04 a 08) e nos dias 11 e 12, tal como o restante pessoal.
As estruturas sindicais marcaram um período de greve das 00h00 horas do dia 04 de fevereiro até à meia-noite do dia 12, em regime de rotatividade e, entre o dia 04 de fevereiro e o dia 05 de março, uma paralisação ao trabalho de prevenção e às horas extraordinárias.
As estruturas sindicais exigem a reposição dos escalões congelados, a correção da fórmula de cálculo dos suplementos de risco e de turno e a devolução das quantias em dívida desde 2010.
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