Provas físicas que esta segunda-feira se iniciaram já afastaram 28 dos 83 candidatos submetidos a testes.
A Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP) indicou esta segunda-feira que no primeiro dia de provas físicas do concurso de recrutamento para guardas prisionais já 'chumbaram' candidatos suficientes para comprometer o preenchimento de todas as vagas.
De acordo com a informação sindical, as provas físicas que esta segunda-feira se iniciaram já afastaram 28 dos 83 candidatos submetidos a testes.
Com o afastamento de 28 candidatos, do total de 247 candidatos para 225 vagas, restam 219, podendo o número ainda diminuir se houver mais candidatos não aprovados até ao final dos testes físicos.
Para Hermínio Barradas, presidente de ASCCGP, os dados reforçam a ideia na qual a estrutura sindical insiste de que é necessário rever a carreira e as suas condições de atratividade, para garantir um maior número de interessados nos concursos.
A associação sindical já tinha alertado também que este concurso não resolveria o défice de profissionais face ao elevado número de aposentações.
Na sua tomada de posse, o novo diretor-geral de reinserção e serviços prisionais, Orlando Carvalho, apontou o recrutamento de guardas prisionais como uma prioridade do seu mandato e que só pode ser resolvida com "um plano plurianual de recrutamento e incorporação face quer às necessidades, quer à perspetiva de aposentação de muitos desses trabalhadores".
Na audição parlamentar este mês da equipa do Ministério da Justiça, a ministra Rita Alarcão Júdice deixou críticas aos sindicatos sobre este procedimento de contratação, apontando-lhes tentativas de desvalorizar a carreira e as condições salariais de entrada.
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