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Caso de corrupção nas messes julgado em Sintra

Acusação diz que 68 arguidos usaram esquema de sobrefaturação superior a 2,5 milhões de euros.

20 de julho de 2018 às 09:10

A centralização do caso de corrupção nas messes da Força Aérea nas instalações da Direção de Abastecimento e Transportes (DAT) daquela força militar, na Amadora, foi o argumento da Relação de Lisboa para determinar que o caso – com 68 arguidos – seja julgado em Sintra. E compete a Sintra julgar os processos da comarca da Amadora.

Em abril, o Tribunal de Sintra declarou-se "territorialmente incompetente", tendo os factos sido remetidos para o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, que também apresentou o mesmo argumento. Este tribunal entende que "o crime mais grave [corrupção passiva] se consumou nas instalações da DAT.

A Relação avança que o general Milhais de Carvalho – diretor da DAT – comunicou aos subordinados que pretendia deixar de fiscalizar as messes em troca de quantias monetárias dos fornecedores. Dos 68 arguidos, 30 são militares. Foi verificada uma sobrefaturação superior a 2,5 milhões €.

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