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Ativistas do Climáximo pintam sede da Navigator e responsabilizam empresa por mortes nos incêndios

Movimento responsabiliza empresas de fabrico de papel pela tragédia dos fogos.

20 de setembro de 2024 às 10:44

Duas jovens do grupo Climáximo pintaram a fachada e bloquearam a entrada da sede da Navigator (empresa de fabrico de papel) em Lisboa. O grupo voltou a responsabilizar a empresa pelas mortes trágicas desta semana durante o combate aos incêndios no Centro e Norte do País.

A PSP foi alertada cerca das 10h30 e deteve as duas jovens. 

"Fogo posto por governo e empresas" e "O país arde. Temos de acordar" são algumas das frases dos cartazes que as duas jovens seguravam.

Alice Gato, estudante de 22 anos, uma das pessoas que esteve sentada em protesto refere que "as sete mortes desta semana não podem ser consideradas mero fruto da negligência. São o resultado direto de uma ofensiva coordenada entre o Estado, a indústria da celulose, e a indústria fóssil para transformar o interior do nosso país numa câmara de incineração".

O movimento refere em comunicado que "os atuais planos dos governos e das empresas como a Navigator de aumentar as emissões de gases de efeito de estufa e de continuar a vender o interior do nosso país à indústria do papel são um crime violento. Estes incêndios são a crise climática a atingir Portugal em tempo real. Estas mortes têm culpados e esta destruição tem de ser parada".

O grupo Climáximo mostra-se de luto pelas sete pessoas que morreram nos incêndios.

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