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Clóvis Abreu condenado a 14 anos de prisão pela morte de Fábio Guerra

Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko já tinham sido condenados a 20 e 17 anos de prisão, respetivamente, pelos mesmos crimes.

19 de novembro de 2024 às 14:16
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Clóvis Abreu condenado a 14 anos de prisão pela morte de Fábio Guerra

Abraçados e em lágrimas. Foi assim que os pais de Fábio Guerra - o agente da PSP agredido até à morte em março de 2022 quando, de folga, tentou travar uma rixa à porta de uma discoteca em Lisboa - ouviram na terça-feira o tribunal condenar Clóvis Abreu a 14 anos de cadeia. Pelo crime já haviam sido condenados os então fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrinko, respetivamente a 20 e 17 anos de prisão.

Clóvis Abreu, de 26 anos, a mesma idade que tinha Fábio, esteve mais de um ano em fuga e por isso foi julgado mais tarde. Foi condenado pelo homicídio consumado de Fábio Guerra e pelas tentativas de homicídio de Cláudio Pereira e João Gonçalves, assim como por agressões a Leonel Pereira e Rafael Lopes, também polícias.

O tribunal considerou que “Clóvis e os dois fuzileiros agiram em grupo, partindo nessa noite para agressões violentas, de três para um, a quem ia aparecendo, saltando de vítima para vítima”. Os polícias, mesmo de folga, “agiram imbuídos da missão de proteger o cidadão, sem se protegerem a si mesmos”. Clóvis terá de pagar uma indemnização de 184 mil euros à família da vítima e 24 mil euros ao Hospital de São José, onde Fábio Guerra esteve internado três dias até falecer.

Aníbal Pinto, advogado de Clóvis Abreu, afirmou que vai recorrer da decisão.

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