A edição de hoje
Manuel Quintino tinha gosto por animais e passeava cavalos e cabras todos os dias. Família e vizinhos estão em choque com morte violenta.
"Gostava muito de animais. Tinha cabras e cavalos e costumava passeá-los diariamente para pastarem. Foi um choque o que aconteceu", lamentou ao CM Carlos Canelas, 49 anos, vizinho de Manuel Quintino, 65, que na passada sexta-feira de manhã não sobreviveu aos graves ferimentos sofridos após ter levado um coice de um dos seus cavalos, num terreno na zona de Santo Estêvão, em Tavira.
Depois de ter sido atingido violentamente no peito, o reformado, residente no sítio do Butoque, ainda andou uns metros para chegar à estrada, onde tinha a carrinha parada, mas já não conseguiu conduzir. Foi encontrado ainda com vida por um grupo de trabalhadores, funcionários de uma empresa que tem estufas de framboesa na zona. Morreu quando estava a ser transportado para o hospital, pelo helicóptero do INEM.
"É a primeira vez que acontece uma coisa assim. Ninguém sabe o que se passou. Deve ter sido um acidente, até porque estes cavalos são pacatos", comentou ainda Carlos Canelas.
Os seis cavalos da vítima continuavam ontem a pastar no mesmo terreno onde aconteceu a tragédia, incluindo o animal que atingiu o reformado. Manuel Quintino vivia com a mulher, professora reformada, e um filho, de 19 anos. Ninguém quis prestar declarações ao CM.
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