Em Barcelona, o ataque ocorreu nas Ramblas, uma avenida muito frequentada por turistas.
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As câmaras municipais de Coimbra, Albufeira e Portimão já implementam há algum tempo medidas de segurança nas vias públicas das suas cidades - que incluem pilaretes - e não consideram necessário reforçá-las.
Questionadas pela Lusa, na sequência da decisão da Câmara de Lisboa de reforçar as medidas de segurança em vários pontos - como Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, Chiado e Baixa - após o atentado no centro de Barcelona, em Espanha, aquelas autarquias afirmaram-se satisfeitas com as medidas de segurança que têm.
Em declarações à Lusa, fonte da Câmara de Coimbra, a 'cidade dos estudantes', disse que a autarquia adotou há algum tempo medidas de segurança idênticas às tomadas agora por Lisboa em ocasiões que o justifiquem.
Segundo a mesma fonte, "a Câmara já tem aplicado, em eventos com concentração de muitas pessoas, a instalação de barreiras amovíveis e de betão armado, discretas, de forma a não criar o pânico".
"Estas medidas de segurança foram implementadas antes dos ataques nas Ramblas de Barcelona", frisou.
A Lusa contactou também os municípios de Albufeira e Portimão, no distrito de Faro, por terem cidades com grandes aglomerados populacionais no verão, mas as autarquias não estão a ponderar adotar medidas de segurança adicionais às existentes nas principais zonas pedonais, nomeadamente com a colocação de barreiras nas ruas, frisando que nessas zonas já existem restrições de trânsito.
De acordo com as autarquias, nas zonas pedonais com maior circulação de pessoas, além das restrições e interdições ao trânsito automóvel, existem há vários anos pilaretes e outras barreiras com vista a garantir a segurança das pessoas.
A Lusa contactou também a Câmara do Porto, mas até ao momento não obteve resposta.
Em declarações à Lusa, o porta-voz nacional da PSP, Hugo Palma, disse hoje que "no Porto e em Coimbra há uma sensibilização" para a necessidade de reforçar pontos críticos das cidades, na sequência de alertas da PSP feitos a autarquias, mas "a decisão cabe às câmaras municipais".
Espanha foi esta semana alvo de dois ataques terroristas, em Barcelona e em Cambrils, na Catalunha, que fizeram 15 mortos e 135 feridos, com a utilização de viaturas que atropelaram pessoas indiscriminadamente.
A lista de vítimas mortais do ataque em Barcelona inclui duas portuguesas, uma mulher de 74 anos, residente em Lisboa, e a sua neta, de 20.
Em Barcelona, o ataque ocorreu na quinta-feira à tarde, nas Ramblas, uma avenida muito frequentada por turistas.
Na madrugada de sexta-feira, cinco homens num automóvel atropelaram um grupo de pessoas em Cambrils, uma estância balnear a cerca de 100 quilómetros de Barcelona, fazendo um morto e cinco feridos.
Os dois ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (também conhecido pelo acrónimo árabe Daesh).
A Câmara Municipal de Lisboa anunciou no domingo que vai reforçar as barreiras de segurança no Chiado, Rua Augusta e Belém, "tendo em vista a proteção de zonas com elevada afluência de pessoas".
No comunicado, o município apontou apenas que se trata de "soluções compatíveis com o acesso rápido para eventuais operações de socorro, em particular por parte de bombeiros e ambulâncias".
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP explicou à Lusa que as medidas passam pela "colocação de objetos pesados e de grandes dimensões que impeçam a passagem de viaturas nestas zonas".
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