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Combate ao fogo de Odemira conta com nove meios aéreos e 700 operacionais

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro referiu na manhã desta quinta-feira que o combate do incêndio estava a evoluir favoravelmente.

19 de agosto de 2021 às 11:32

Um total de nove meios aéreos já está envolvido esta quinta-feira de manhã no combate ao incêndio que deflagrou na quarta-feira no concelho de Odemira (Beja), assim como quase 700 operacionais, de acordo com a Proteção Civil.

Na página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), consultada pela agência Lusa, é possível constatar que, às 11h05, já tinham sido mobilizados esses nove meios aéreos.

Na quarta-feira, ao longo da tarde, chegaram a estar envolvidos no combate às chamas 12 meios aéreos, entre aviões bombardeiros e helicópteros, mas, com o cair da noite, tiveram de sair do 'teatro de operações'.

Logo no início da manhã desta quinta-feira, já estava um meio aéreo empenhado e, agora, aumentaram para nove, mas a situação é dinâmica, segundo os dados na página da ANEPC.

A operação de combate ao fogo, que atinge o concelho de Odemira, no distrito alentejano de Beja, mas que também chegou ao vizinho concelho de Monchique, estava à mesma hora a ser assegurada por 698 operacionais, apoiados por 233 viaturas.

Às 12h00, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja, da ANEPC, vai fazer um ponto de situação deste incêndio, nas instalações da Junta de Freguesia de Sabóia, em Odemira.

Em declarações à Lusa, cerca das 07h30, fonte do CDOS de Beja disse que o combate ao fogo estava a evoluir favoravelmente, tendo sido dominado um dos cinco setores do fogo, localizado em Odemira.

A mesma fonte explicou que o incêndio está dividido em cinco setores, um dos quais, o do flanco esquerdo, tinha sido dominado, outro estava em vigilância e nos restantes o fogo parecia "estar a ceder" aos meios de combate.

"Por isso, agora de manhã vão ser reposicionados os meios de combate no terreno de forma a aumentar a eficácia do combate e criação de acessos em algumas zonas onda não havia acesso ao fogo com uso de máquinas de rasto", explicou.

O reposicionamento dos meios, segundo a fonte, visa dominar o perímetro do incêndio para que não se desenvolva mais ou se propague.

De acordo com a fonte, o incêndio não alastrou ao concelho de Silves, mantendo-se em Odemira e no concelho de Monchique.

"Não houve necessidade ao longo da noite de retirar mais pessoas ou evacuar localidades, não há casas em risco, nem feridos a registar", disse.

O comandante Pedro Araújo, da ANEPC, tinha dito anteriormente à Lusa, cerca das 06h00, que o fogo estava a começar "a ceder ao combate".

Horas antes, a mesma fonte tinha adiantado à Lusa que as chamas tinham obrigado a retirar 17 pessoas nos concelhos de Odemira, Monchique e Silves.

As chamas já fizeram um ferido grave, um civil de 20 anos que sofreu queimaduras e foi transportado para o hospital, tendo ainda um bombeiro sido assistido no local, por ter sofrido uma entorse, disse anteriormente à Lusa fonte da ANEPC.

Os bombeiros receberam às 13h14 de quarta-feira o alerta para o fogo, que começou perto do lugar de João Martins, na freguesia de Saboia.

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