A edição de hoje
Ivan e Paulo Neto admitem em tribunal terem abatido rival.
Os dois homens acusados de terem matado a tiro um rival, em Vila Franca de Xira, e de tentarem tentado matar outro na Amadora, confessaram ontem os crimes, embora sem admitirem a premeditação. Tudo se passou na sequência de um esquema de ‘notas negras’. "Foi um ato de desespero", justificou, no início do julgamento, Ivan Valiati, 37 anos, autor confesso do homicídio de Cedrik, um dos envolvidos na fraude.
Tudo começou quando Paulo Neto – o outro acusado – entregou a um dos alegados falsificadores três mil euros para pagar o fabrico das notas, mas o esquema acabou por correr mal, já que o trabalho não foi realizado, nem o dinheiro devolvido. Face a isto, a 20 de junho do ano passado, após um encontro com Cedrik Lima no Parque das Nações, Ivan e Paulo decidiram confrontar outro dos falsificadores, Leopoldino Cabral, de 30 anos, junto à casa deste, no Bairro do Zambujal, Amadora, onde Paulo o alvejou, mas sem o matar. Seguiram depois para a Reta do Cabo, em Vila Franca de Xira, onde Ivan matou Cedrik, de 27 anos, com quatro tiros. Os suspeitos, ambos presos, são acusados de dois homicídios – um na forma tentada –, sequestro e detenção de arma proibida.
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