Foram detidas 277 pessoas por crimes sexuais.
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2015, entregue esta quinta-feira pelo Governo à Assembleia da Republica, indica que os crimes por violência doméstica tiveram um decréscimo de 1,82% relativamente ao ano anterior. Este é um dos exemplos apresentados no relatório, conheça os outros.
Criminalidade violenta e grave desceu 0,6%
O crime de roubo a farmácias subiu quase 70%, o crime de extorsão 45,6 por cento e o crime de roubo por esticão 1,6%.
Já a criminalidade violenta e grave registou um decréscimo de 0,6 por cento no ano passado, tendo as forças de segurança registado um total de 18.964 participações, mais 124 ilícitos do que em 2014.
Ocorrências em ambiente escolar aumentaram e os crimes de grupos e jovens baixou
Ocorrências em ambiente escolar aumentaram e os crimes de grupos e jovens baixouHá registo de 140 ofensas sexuais e 104 de posse ou consumo de droga, 68 por posse ou uso de arma e 30 de ameaça de bomba. A maioria das situações reportadas no âmbito do programa Escola Segura (67%) são de natureza criminal.
Já a delinquência juvenil teve menos 276 participações, o que representa um decréscimo de 11,5%. No total, em 2015, verificaram-se 2.117 situações relacionadas com delinquência juvenil e 6.069 com criminalidade grupal.
As autoridades consideram criminalidade grupal um facto criminoso praticado por três ou mais pessoas, enquanto a delinquência juvenil abrange os menores entre os 12 e os 16 anos.
Mais de 26.700 vítimas de violência doméstica
Mais de 26.700 vítimas de violência domésticaForam registadas 26.783 ocorrências referentes a casos de violência doméstica, em 2015. Comparando com as ocorrências registadas em 2014, regista-se um decréscimo de 1,82%, já que nesse ano houve 27.281 vítimas de violência doméstica.
277 pessoas detidas por crimes sexuais, a maioria por abuso sexual
277 pessoas detidas por crimes sexuais, a maioria por abuso sexualO abuso sexual de crianças levou à detenção de 133 homens e quatro mulheres em 2015, menos 17 pessoas face ao ano anterior. As autoridades detiveram ainda 59 pessoas, entre as quais uma mulher, pelo crime de violação, 30 homens e uma mulher pela prática de pornografia de menores, 16 pessoas (metade das quais mulheres) por lenocínio, 13 por abuso sexual de menores dependentes e nove por abuso sexual de pessoa incapaz de resistência.
Portugal acompanha desde 2013 portugueses que se encontram na Síria
Portugal acompanha desde 2013 portugueses que se encontram na SíriaOs serviços de informações acompanham, desde 2013, portugueses e luso-descendentes que se encontram atualmente na Síria, ligados ao grupo Estado Islâmico. Os serviços de informações consideram também que se registou "uma evolução de ameaça de terrorismo islamita, atendendo às estruturas de apoio logístico de radicalização e recrutamento".
Guarda com maior aumento percentual de participações de crimes violentos
Guarda com maior aumento percentual de participações de crimes violentosO distrito da Guarda foi aquele que registou em 2015 uma maior subida percentual (31,7%) de participações de crimes violentos e graves às autoridades face ao ano anterior. Com um total de 79 ocorrências de criminalidade violenta e grave participados às autoridades em 2015, contra as 60 registadas em 2014, o distrito da Guarda é aquele que, em termos percentuais, apresenta um maior crescimento deste tipo de criminalidade, com uma subida de 31,7%.
Mais de 1.300 crimes contra animais
Mais de 1.300 crimes contra animais
Mais de 1.700 portugueses presos no estrangeiro
Mais de 1.700 portugueses presos no estrangeiroMais de 1.700 portugueses estavam detidos no estrangeiro. Há registo também de 413 cidadãos portugueses que foram deportados dos países onde tinham sido detidos, a maior parte do Canadá (146) e do Reino Unido (106).
Atividade da extrema-direita aumentou em Portugal
Atividade da extrema-direita aumentou em PortugalA atividade da extrema-direita, em Portugal, de contestação às políticas migratórias e ao acolhimento de refugiados aumentou no ano passado. O número de militantes desta tendência também cresceu.
Três polícias morreram em serviço
Três polícias morreram em serviçoTrês polícias morreram, em 2015, em consequência da atividade operacional das forças de segurança, depois de em 2014 não se terem registado mortes. Cinco polícias ficaram feridos e necessitaram de internamento, 320 sofreram ferimentos, mas não ficaram internados, e 291 ficaram feridos e não receberem tratamento médico.
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