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Artigo exclusivo

Investigada conta de filho menor de ex-diretor do Benfica

Investigação diz que fraude serviu para criar ‘saco azul’ de 1,4 milhões de euros. Advogados criticam “striptease bancário”.

15 de junho de 2023 às 01:30

Em causa neste processo está um alegado esquema de faturas falsas. A investigação diz que o Benfica pagou por serviços fictícios e que um empresário da área informática recebia uma comissão de 11% para lavar o dinheiro transferido pelo clube da Luz e fazer depois entregas em dinheiro vivo.

Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira respondem ambos por três crimes de fraude fiscal qualificação e 19 de falsificação. No requerimento, enviado ao DIAP de Lisboa e consultado pelo CM, pode ler-se que “justifica-se abordar a sua intervenção conjuntamente por razões de economia processual”. Os contratos suspeitos foram assinados por ambos. Mas “a assinatura em tais contratos, como acontecia em milhares de outros, cabia aos arguidos apenas pelo cargo de representação que ocupavam”, defendem os advogados. Sustenta ainda a defesa que “não existe uma única prova, direta ou indireta, do retorno de quaisquer numerários às sociedades Benfica SAD e Benfica Estádio”. “Nem pode existir pela simples razão de que tal não é verdade”, frisam. O Ministério Público sustenta que a fraude serviu para criar um ‘saco azul’ de 1,4 milhões de euros. Admite, no entanto, que não conseguiu apurar a finalidade do mesmo. “A acusação assenta numa “estória inconsistente, ilógica e inviável”, acrescenta a defesa.

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