Fronteiras terrestres com Espanha, incluindo a de Valença, foram repostas por causa da visita do Papa.
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O controlo documental na fronteira de Valença, provocou hoje de manhã "alguns constrangimentos" de trânsito na ponte nova que liga aquela cidade do Alto Minho à Galiza, situação que foi "normalizada às 13h00", disse à Lusa a GNR.
De acordo com fonte do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo, "cerca das 15h00 encontravam-se entre quatro a cinco viaturas" a aguardar a ação de fiscalização das autoridades devido à visita do papa Francisco a Fátima.
A mesma fonte afirmou que "entre as 09h00 e as 10h00 verificaram-se alguns constrangimentos de trânsito naquela ponte internacional que, entretanto, se foram esbatendo, sendo que cerca das 13h00 as filas de trânsito não ultrapassavam os 200 metros".
"Desde então, a situação está praticamente normalizada", afirmou a fonte.
Fotos publicadas nas redes sociais mostram a ação dos militares da GNR na fronteira.
Uma situação agravada pelo facto de o 'ferry' internacional que liga Caminha (Alto Minho) e La Guardia (Galiza) ter a travessia interrompida entre os dias 10 e 13 devido à reposição temporária do controlo de fronteiras durante a visita do papa Francisco a Fátima.
Lembre-se que a reposição do controlo de fronteiras - que implica a suspensão do Espaço Schengen, a livre circulação europeia - vai estar vigente entre as 00h00 de 10 de maio e as 00h00 de 14 de maio.
Tráfego sem grandes alterações a sul
O controlo documental na fronteira do Caia, em Elvas (Portalegre), decorre com normalidade, com a maioria dos condutores a "compreenderem" a ação de fiscalização das autoridades devido à visita do papa Francisco a Fátima.
A operação está a decorrer com "normalidade" na fronteira do Caia, segundo o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Portalegre da GNR, tenente-coronel Carlos Belchior, que sublinhou ainda que os automobilistas e respetivos ocupantes estão a "aderir" com "bastante recetividade".
O oficial explicou que a operação na fronteira do Caia está a ser desenvolvida por um dispositivo de entre "12 a 15 militares" da GNR, elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e da Autoridade Tributária, tendo como observadores a Guardia Civil de Espanha e o Corpo Nacional da Polícia Espanhola.
"No âmbito desta operação, registámos uma detenção durante a noite, por circulação sem habilitação legal para conduzir. Houve também três recusas de entrada em território nacional por cidadãos estrangeiros indocumentados e que foram devolvidos ao país de onde provinham", relatou.
Vilar Formoso sem registo de demora
A fronteira de Vilar Formoso, no distrito da Guarda, também está a funcionar sem grandes alterações. Uma testemunha conta ao CM que "o trânsito está a circular com fluidez, não se notando qualquer paragem". Esta é uma das fronteiras mais utilizadas no tráfego entre Portugal e Espanha, sendo a mais usada pelos camiões de transporte de mercadorias.
Normalidade no Algarve
O controlo documental na fronteira terrestre da Ponte Internacional do Guadiana, no Algarve, está a decorrer hoje sem gerar constrangimentos no trânsito, apenas com demoras para os estrangeiros que têm que aderir ao sistema de cobrança de portagens eletrónicas.
Durante a manhã, o trânsito fluía com normalidade naquele posto de fronteira entre Portugal e Espanha, com constrangimentos pontuais para alguns cidadãos estrangeiros que sentiram dificuldades na adesão ao sistema de pagamento de portagens, situação que não está relacionada com a reposição do controlo documental em vigor até às 00h00 de domingo.
Nove passagens autorizadas
Num comunicado enviado à Lusa, o SEF refere que em todas as fronteiras existem pontos de passagem autorizados, sendo nove as passagens terrestres autorizadas.
Estes pontos são Valença-Viana do Castelo, Vila Verde da Raia-Chaves, Quintanilha-Bragança, Vilar Formoso-Guarda, Termas de Monfortinho-Castelo Branco, Marvão-Portalegre, Caia-Elvas, Vila Verde de Ficalho-Beja e Vila Real de Santo António.
Segundo o SEF, são 21 os pontos de passagem nas fronteiras marítimas e nove nas aéreas.
Além da reposição do controlo das fronteiras aéreas, marítimas e terrestres, a 'Operação Fronteira Branca' inclui ainda um "reforço de atividade de fiscalização a estrangeiros" no país, "controlos inopinados aos voos Schengen nos aeroportos e embarcações nos portos e marinas, controlos móveis junto aos CCPA (Centros de Cooperação Policial e Aduaneira) e áreas adjacentes e possível reforço da fiscalização e controlo aos movimentos em aeródromos".
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