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Convida homicidas para convívio em casa e acaba espancado até à morte

Suspeitos, de 39 e 60 anos, em prisão preventiva depois de agredirem homem a murro e a pontapé.

13 de julho de 2025 às 01:30
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Convida homicidas para convívio em casa e acaba espancado até à morte

Um encontro ocasional num café em Mangualde foi o ponto de partida para um convívio que acabou em tragédia, com um dos envolvidos, de 59 anos, a ser espancado até à morte. A vítima e outro residente no apartamento onde ocorreu o crime, na quinta-feira, convidaram os agressores, de 39 e 60 anos, para irem a sua casa.

O convívio prolongou-se pela tarde e noite, com os envolvidos a consumirem bebidas alcoólicas. A determinada altura houve uma discussão entre os dois convidados e a vítima por um motivo que a Polícia Judiciária do Centro considera fútil. Envolveram-se em agressões, tendo o homem sido brutalmente espancado pelos dois suspeitos com murros e pontapés, com especial incidência na zona da cabeça

Um dos agressores calçava botas de biqueira de aço e desferiu vários pontapés na cabeça da vítima. As lesões revelaram-se fatais. Com o homem caído inanimado no chão, pediram socorro, ligando para o número de emergência 112, mas, à chegada dos meios, a vítima já se encontrava em paragem cardiorrespiratória, tendo o óbito sido declarado no local.

Os suspeitos permaneceram no apartamento onde viriam a ser detidos nessa noite pela PJ do Centro. Sujeitos no sábado a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Cinfães, ficaram em silêncio perante a juiz, que lhes aplicou a medida de coação de prisão preventiva. Estão indiciados pela prática do crime de homicídio qualificado.

A vítima partilhava o apartamento, onde tudo aconteceu, com uma mulher e outro homem. Nem os residentes, nem os agressores têm qualquer profissão definida.

“Foi agredido brutalmente”

Maria de Lurdes Dias vive no apartamento em que ocorreu o crime e ainda não conseguiu recuperar do choque. Não se apercebeu dos motivos da discussão, mas o que se seguiu “foi muito violento”. “Foi agredido brutalmente”, revela, ao acrescentar que tudo aconteceu após um almoço em que estavam “todos tranquilos”. Na vizinhança, os residentes do apartamento são consideradas pessoas calmas. “Não se envolviam em conflitos”, refere Carlos Silva.

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