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Coronel dos Comandos condenado por falsificar guião

Pena suspensa de um ano e sete meses de prisão por forjar documento com a quantidade de água fornecida aos instruendos. Morreram dois recrutas.

23 de março de 2024 às 01:30

O antigo comandante do Regimento de Comandos coronel Luís Dores Moreira foi esta sexta-feira condenado, nos Juízos Criminais de Lisboa, a um ano e sete meses de prisão, pena suspensa na sua execução, no processo de falsificação de documentos da ‘Prova Zero’. O adjunto do comandante, Raul Pinto, foi absolvido por não ter sido possível esclarecer a sua participação no crime.

Os documentos visados são referentes ao guião da ‘Prova Zero’ de aptidão do Curso 127 onde morreram por exaustão os recrutas Hugo Abreu e Dylan Silva, a 4 de setembro de 2016. Ficou provado em julgamento que o guião entregue à Justiça pelo Regimento de Comandos não correspondeu ao distribuído aos instrutores antes da ‘Prova Zero’. No primeiro são referidos cinco cantis de água e não os três indicados aos instrutores. O processo resultou da audição de testemunhos e perícias informáticas.

Conhecido o acórdão, Paulo Mendes dos Santos, advogado de Raul Pinto, referiu que “o desfecho só poderia ser este”, considerando que o julgamento resultou de “uma atividade especulativa do Ministério Público”.

Por sua vez, a defesa de Luís Dores Moreira não quis esclarecer se vai recorrer da condenação.

O antigo comandante do Regimento de Comandos coronel Luís Dores Moreira foi esta sexta-feira condenado, nos Juízos Criminais de Lisboa, a um ano e sete meses de prisão, pena suspensa na sua execução, no processo de falsificação de documentos da ‘Prova Zero’. O adjunto do comandante, Raul Pinto, foi absolvido por não ter sido possível esclarecer a sua participação no crime.

Os documentos visados são referentes ao guião da ‘Prova Zero’ de aptidão do Curso 127 onde morreram por exaustão os recrutas Hugo Abreu e Dylan Silva, a 4 de setembro de 2016. Ficou provado em julgamento que o guião entregue à Justiça pelo Regimento de Comandos não correspondeu ao distribuído aos instrutores antes da ‘Prova Zero’. No primeiro são referidos cinco cantis de água e não os três indicados aos instrutores. O processo resultou da audição de testemunhos e perícias informáticas.

Conhecido o acórdão, Paulo Mendes dos Santos, advogado de Raul Pinto, referiu que “o desfecho só poderia ser este”, considerando que o julgamento resultou de “uma atividade especulativa do Ministério Público”.

Por sua vez, a defesa de Luís Dores Moreira não quis esclarecer se vai recorrer da condenação.

PORMENORES

Dezanove militares foram julgados em primeira instância pela morte dos instruendos. Três foram condenados a penas suspensas.

relação altera

O Tribunal da Relação de Lisboa alterou a decisão e condenou sete arguidos, incluindo o diretor da prova de instrução e o médico, a penas efetivas.

A acusação refere que os arguidos atuaram com manifesto desprezo pelas consequências gravosas que provocaram nos ofendidos.

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