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Costa diz que cumpriu promessa de descongelar carreiras no Estado

Na sessão de perguntas ao governo em Braga, o PM definiu combate à precariedade laboral como "central".

26 de novembro de 2018 às 14:21

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta segunda-feira, em Braga, que o Governo prometeu e cumpriu o descongelamento das carreiras na função pública, incluindo a dos professores.

"Acabar com o congelamento era o prometido e foi o que fizemos", referiu, num debate com professores e alunos da Universidade do Minho que o Governo organizou para assinalar os três anos.

Em relação aos professores, disse que 32 mil já podem progredir na carreira e que outros 12 mil o poderão igualmente fazê-lo até ao final deste mês.

Outros 19 mil terão essa oportunidade no próximo ano.

Em relação à contagem do tempo de serviço dos professores, o primeiro-ministro destacou a "total intransigência" dos sindicatos, que não abdicavam dos nove anos, quatro meses e dois dias.

O Governo contrapôs com dois anos, oito meses e 18 dias e vai mesmo avançar com esta medida, "mesmo sem o acordo dos sindicatos".

Para o primeiro-ministro, o Governo trata, assim, os professores "de forma exatamente igualitária com as outras carreiras".

Costa aponta combate à precaridade como tarefa "central"

Na sessão que decorreu esta segunda-feira em Braga, Costa disse que "o combate à precariedade é central para uma melhor produtividade" e sublinhou a evolução registada nesse domínio nos últimos anos.

O chefe do Governo sublinhou que dos 341 mil novos postos de trabalho criados nos últimos três anos, 87 % são contratos sem termo.

"O combate à precariedade é central para uma melhor produtividade", referiu, lembrando que o aumento da produtividade passa pela qualificação dos recursos humanos.

"Alguém investe na qualificação de quadros precários?", questionou.

Falando num debate com alunos e professores da Universidade do Minho, para assinalar o dia em que o Governo completa três anos, destacou que a nova lei de combate à precariedade que está para aprovação na Assembleia da República contempla uma série de medidas para incentivar os contratos definitivos.

"A precariedade não é só negativa para os trabalhadores", sublinhou Costa, lembrando que são sobretudo as empresas que têm a perder.

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