Mãe, padrasto e avô de menor participaram num negócio que tinha idosos como clientes.
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Duas raparigas menores, na altura dos crimes com 13 e 15 anos, foram vítimas de uma rede que as prostituía – nomeadamente familiares. No caso da mãe de uma delas, foi esta terça-feira condenada pelo Tribunal de Santarém, a dois anos e meio de prisão por fechar os olhos a uma situação de abusos sexuais que envolveu a filha. Foi a única das condenadas a mostrar arrependimento pelos crimes.
De resto, o padrasto da menor que mais crimes sofreu tem três anos e 10 meses para cumprir, ao passo que o avô da menina foi condenado a quatro anos e oito meses. Quanto à principal arguida, uma mulher de 51 anos, apanhou nove anos de prisão por três crimes de lenocínio de menores, tendo sido considerado provado que recebeu dinheiro por facilitar encontros sexuais entre as duas menores e homens mais velhos, e que aliciou ainda uma terceira adolescente para se prostituir.
Os juízes deram por provado que a mulher se aproveitou da confiança das menores, vindas de famílias pobres e com comportamentos desviantes, para as convencer a fazer sexo a troco de dinheiro, sendo ela a responsável pela angariação dos clientes. Um dos clientes, idoso de 76 anos, foi condenado a 12 anos por um crime de abuso sexual de criança e quatro de recurso à prostituição de menores, cometidos sobre uma menina com uma deficiência cognitiva.
O Ministério Público acusou duas mulheres e quatro homens, todos residentes no concelho de Coruche e com relações familiares e de amizade entre eles. E os juízes consideraram que todos agiram "com uma tremenda falta de valores morais e com total promiscuidade entre si", aproveitando-se da "carência económica e da ausência de suporte familiar" das vítimas.
Por estes motivos, e por estarem em causa vários crimes de recurso à prostituição de menores e de abuso de criança, o coletivo decidiu não suspender a execução das penas.
Mulher detida por vender a filha de 14 anos para sexo
A PJ deteve, na Terceira, Açores, uma mulher de 35 anos que prostituía a filha menor. Os crimes tiveram início em 2015, quando a vítima tinha 14 anos, e perduraram nos dois anos seguintes.
"A troco do recebimento de verbas em dinheiro, fomentava a prostituição da vítima, que é sua filha, levando-a a práticas regulares de natureza sexual com um homem de 58 anos", explica a PJ.
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