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Criminalidade violenta e grave na Grande Lisboa desceu 1,9% até setembro

No âmbito da criminalidade geral, os crimes que mais aumentaram este ano foram a condução sem habilitação legal e excesso de álcool, desobediência e furtos por carteirista.

18 de novembro de 2025 às 12:54

A criminalidade geral na área da Grande Lisboa aumentou cerca de 6% nos primeiros 10 meses do ano em relação ao mesmo período de 2024, enquanto a criminalidade violenta e grave desceu 1,9%, revelou hoje a PSP.

"Na área do Cometlis [Comando Metropolitano de Lisboa] embora nos primeiros 10 meses de 2025 tenhamos registado um aumento da criminalidade geral de cerca 6,1%, verificou-se, por outro lado, que a criminalidade violenta e grave diminui 1,9% face a igual período de 2024", disse o comandante do Cometlis, Luís Elias, na cerimónia que assinalou os 158 anos do maior comando da polícia do país.

O comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP considerou "uma tendência muito relevante" esta descida da criminalidade violenta e grave, porque os crimes relacionadas com este tipo de criminalidade "são aqueles que maior impacto tem no sentimento de segurança dos cidadãos".

No âmbito da criminalidade geral, os crimes que mais aumentaram este ano foram a condução sem habilitação legal e excesso de álcool, desobediência e furtos por carteirista, indicou.

Luis Elias destacou também "um aumento substancial, de 64,5% (+2.829 delitos), nos crimes intimamente ligados à atividade policial" como é o caso dos crimes rodoviários, tráfico de droga e desobediência.

Já os crimes que mais desceram, no âmbito a criminalidade violenta e grave, foram os roubos na via publica.

Para o comandante do Cometlis, "não se deve analisar a evolução da criminalidade de ânimo leve, com abordagens casuísticas e aleatórias".

Nesse sentido, defendeu a realização periódica, que podia ser anual, "de inquéritos de vitimação em parceria com universidades de referência, no sentido de comparar as estatísticas oficiais da criminalidade publicadas através do Relatório Anual de Segurança Interna com os sentimentos de segurança expressos pelos cidadãos nestes estudos científicos".

"Só, assim, podemos fomentar uma cultura de segurança e um conhecimento informado, assim como fazer frente à desinformação e à exploração sensacionalista sobre os temas da criminalidade e da segurança", sublinhou. 

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