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Culto a Iemanjá assustava filho

Há cerca de um ano e meio que José Carlos, bruxo brasileiro contratado por Teresa F. para acabar com o sofrimento do filho, que tem uma deficiência física profunda, matando-o com um feitiço, deixava a criança de nove anos atormentada com as práticas do culto a Iemanjá, em Alvalade, Santiago do Cacém, onde reside a família da mulher.

27 de junho de 2011 às 00:30

Tal como o CM noticiou, a mulher é suspeita da autoria moral do homicídio do pai-de-santo, crime que terá planeado em conjunto com um ucraniano (alegado autor material), que depois escondeu o corpo numa fossa em Fornalhas Velhas, Odemira. Ambos estão detidos preventivamente.

"Ele nem podia ver o bruxo que ficava cheio de medo daquelas rezas que nunca lhe melhoraram a vida. Apesar da profunda deficiência física, ele tem plenas capacidades mentais", disse ao CM fonte próxima da família da arguida. "A mãe sempre foi ligada a estas coisas do oculto, mas o dinheiro gasto foi muito e os resultados ne-nhuns. Isso estragou a relação deles. Conheceu o outro suspeito porque ele trabalhava numa loja em Alvalade", afiançou a mesma fonte.

Desde que Teresa, que chegou a manter um relacionamento amoroso com o bruxo, foi detida, na passada quinta--feira, pela PJ de Setúbal, o menor encontra-se ao cuidado da avó. O pai está emigrado em Angola.

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