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Detetados gastos suspeitos com contas da Ordem dos Enfermeiros. Há fundamentos para dissolver órgãos da entidade

Cartões da ordem usados em compras em lojas de roupa.

26 de julho de 2019 às 22:27

A sindicância às contas da Ordem dos Enfermeiros (OE), feita pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), foi entregue à Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária (PJ).

O relatório da sindicância revela que foram feitas várias despesas e levantamentos no multibanco suspeitos, e conclui que há fundamentos para dissolver os órgãos da entidade.

Segundo a IGAS, os cartões de débito e crédito da OE, cuja bastonária é Ana Rita Cavaco, foram usados em gastos duvidosos em restaurantes, cabeleireiros e lojas de roupa.

No total, segundo a amostra referida na sindicância, os cartões foram usados em compras de valor superior a 6700 euros "em entidades que aparentemente não têm correlação com as atividades e finalidades da Ordem."

Em resposta à IGAS, a bastonária da OE disse que estas despesas estão relacionadas "com atividades da OE em Portugal e no estrangeiro, todas validadas pela conferência e controlo de custos, bem como a aquisição de bens relacionados com o exercício de funções." Para a IGAS, os gastos indiciam "o aproveitamento de vantagem patrimonial à custa do erário da OE."

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