Débora Carvalho
JornalistaBeatriz Ferreira
JornalistaPausa para almoço
Diogo Gaspar Ferreira nega o pagamento de subornos
Diogo Gaspar Ferreira acredita que "o caso do cliente holandês é ilógico e irracional. Acredito que tenha feito essas transferências, se o MP diz, mas não tem nada a ver comigo ou com Vale do Lobo, terão de arranjar outra explicação."
MP sustenta que Sócrates e Armando Vara, através de testas de ferro, receberam, cada um, subornos de 1 milhão de euros para garantirem o financiamento. Diogo Gaspar Ferreira nega o pagamento de subornos.
Juíza: Conhece Joaquim Barroca?
DGF: Conheço.
Promotor revela que CGD aprovou proposta para compra de Vale do Lobo em 4 meses
Juíza questiona se alguma vez Horta e Costa partilhou com Diogo Gaspar a possibilidade de haver conforto político perante este crédito ou de falar com José Sócrates.
"Não, nunca senti qualquer influência política", defende. Diogo Gaspar Ferreira defendeu que transmitiram à CGD que esperavam pagar crédito em 10 anos.
Numa segunda reunião com Horta e Costa, a CGD terá pedido mais capitais próprios ou para ceder à CGD parte da posição na sociedade.
“O grande objetivo da CGD era ganhar dinheiro. Envolver-se no negócio e acompanhar tudo”, assumiu. Segundo o promotor, a CGD aprovou proposta geral de financiamento da compra de Vale do Lobo em 4 meses.
“Até 2007 correu tudo lindamente. Vendemos mais 30% do que estava previsto. A CGD estava radiante“, disse.
“No final do primeiro semestre de 2008, fui a Dublin para vender cento e tal lotes e íamos conseguir pagar 80% da dívida, mas o negócio não aconteceu por suspeitas de que vinha aí uma crise. O que se confirmou. Em 2009, informámos a Caixa que íamos ter dificuldade a pagar a dívida“.
Diogo Gaspar Ferreira acrescentou ainda que “quando falam em negócio ruinoso, é preciso dizer que, entre juros e amortização, Vale do Lobo pagou 100 milhões à CGD”.
“A partir de 2009, entrámos em incumprimento”, asseverou.
“BES não queria, fomos tentar CGD e Santader”: Diogo Gaspar Ferreira sobre financiamento de Vale de Lobo
Diogo Gaspar revela à juíza que foi Rui Horta e Costa, outro dos arguidos, a tratar da reunião para o financiamento com Armando Vara na CGD. A avaliação rondava os 300 milhões.
“BES não queria, fomos tentar CGD e Santader”, afirma.
Quanto à proposta de financiamento, os promotores iam avançar com 8 milhões e CGD financiava mais de 220 milhões. A primeira reunião foi entre Vara e Rui Horta e Costa.
O Promotor explica ainda que já conhecia Armando Vara por causa do Euro 2004 porque esteve envolvido no projeto da construção do estádio do SCP.
Diogo Gaspar Ferreira revela que projeto de Vale do Lobo tinha potencial de venda de 1 bilião de euros
Diogo Gaspar Ferreira diz que estudou tudo o que dizia respeito a Vale do Lobo e que se pensou em fazer uma proposta na casa dos 250 milhões. Contudo, quando estava prestes a avançar a empresa NBC foi vendida em 90% e deixou de ser possível avançar.
Questionado pela juíza, o promotor explicou que Vale do Lobo era o maior resort portugues. Diz que foi crescendo e que tinha controlo imobiliário.
Quando analisou o projeto percebeu que tinha um potencial de venda 1 bilião de euros.
Diogo Gaspar recorda percurso pessoal em tribunal
Diogo Gaspar começa por iniciar a sua intervenção no tribunal a recordar o seu percurso pessoal.
Segundo o promotor, o projeto Vale Santo António que era colado a Vale do Lobo surgiu em 2005. Na altura, os responsáveis acharam que o projeto era muito pequeno. Nesse sentido, decidiu desenvovler o projeto e ficar com 10%.
Ainda assim, garante que não tinha conhecimento que Vale do Lobo estava à venda.
Diogo Gaspar Ferreira espera "que a sessão de hoje seja calma"
Diogo Gaspar Ferreira admitiu esta quinta-feira esperar "que a sessão de hoje seja calma".
O promotor de Vale do Lobo vai começar a ser interrogado em tribunal.
Começa sessão
Procurador Rosário Teixeira presente pela primeira vez no julgamento da Operação Marquês
O procurador Rosário Teixeira está presente pela primeira vez no julgamento da Operação Marquês, naquele que é o primeiro dia em que Sócrates não vai falar a tribunal.
Rosário Teixeira foi o magistrado que liderou a investigação da Operação Marquês e pediu a detenção José Sócrates, em novembro de 2014.
Diogo Gaspar Ferreira chegou ao tribunal
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