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Direção da Agência Portuguesa do Ambiente tentou dobrar salários para as chefias

Proposta da direção da APA só previa aumentos para chefias e causou mal-estar na entidade. Principal beneficiário seria o novo ‘vice’ Rogério Silva, líder do PSD de Portalegre, com subida salarial superior a 60%.

16 de março de 2025 às 01:30

O novo Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. (APA) tentou, no início deste ano, obter da tutela um significativo aumento das remunerações para as suas chefias. A oportunidade surgiu depois de o Ministério do Ambiente e Energia (MAE), na sequência da criação da Agência para o Clima e da fusão da Secretaria-Geral do Ambiente com a Secretaria-Geral do Governo, ter solicitado contributos a todas as entidades que tutela com vista a analisar “a eventual necessidade de ajustes” às respetivas leis orgânicas. A resposta da direção presidida por José Pimenta Machado – no cargo desde setembro de 2024 – sugeria atribuir à APA estatuto de natureza especial, permitindo que as suas chefias passassem a estar automaticamente integradas no grupo B da tabela de remunerações dos gestores públicos – o que representaria aumentos salariais médios superiores a 50%.

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