A edição de hoje
Arguidos da polícia de Cascais querem explicações do chefe máximo.
O diretor nacional da PSP, Luís Farinha, foi notificado para prestar depoimento como testemunha de defesa de vários arguidos do processo que julga 13 agentes da polícia de Cascais por crimes de corrupção, tráfico de droga e armas, e segurança ilegal. No mesmo processo são ainda arguidos dois guardas prisionais, 12 civis e uma empresa.
Ao que o CM apurou, Luís Farinha deverá prestar depoimento em setembro. Os arguidos que requereram a sua presença querem que o superintendente- -chefe descreva os procedimentos de trabalho das brigadas policiais encarregues de investigações a casos de tráfico de droga, e de crime organizado. Recorde-se que os 13 polícias arguidos, com especial destaque para os agentes Magee e Costinha, estão acusados de integrarem um grupo que se dedicava à extorsão e desvio de droga apreendida.
No mesmo julgamento, que foi interrompido para férias, foi entregue um recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, exigindo a nulidade das escutas admitidas como prova em crimes de segurança ilícita.
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