Dados do ICNF indicam que até hoje deflagraram 2.301 incêndios que resultaram em 8.120 hectares de área ardida.
O dispositivo de combate a incêndios rurais para este ano vai ser hoje apresentado em Castelo Branco, estando previsto "o maior número de sempre" de operacionais, que vão atingir os 12.058 elementos nos meses mais críticos.
A apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) vai ser feita pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) no Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova, distrito de Castelo Branco, onde o comandante nacional, André Fernandes, vai explicar a mobilização, prontidão e gestão de todos meios disponíveis e as principais alterações, em termos de organização, previstas para a campanha deste ano.
O DECIR foi aprovado em 21 de abril pela Comissão Nacional de Proteção Civil e na altura o Ministério da Administração Interna (MAI) destacou que o dispositivo deste ano contará "com o maior número de sempre de meios envolvidos, em todas as fases de empenhamento".
Segundo o MAI, o dispositivo terrestre contará com 12.058 elementos, 2.795 equipas e 2.656 viaturas durante o período de maior empenhamento, entre 01 de julho e 30 de setembro, denominado Nível IV.
Em 2020, o número de operacionais que estiveram envolvidos no combate aos incêndios entre julho e setembro cifrou-se nos 11.825, significando que este ano há um aumento de cerca 2%.
O MAI precisa também que nos meses mais críticos em incêndios rurais vão estar envolvidos na componente de combate e ataque inicial efetivos dos corpos de bombeiros (5.777), da Força Especial de Proteção Civil da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil -- ANEPC (240), da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR (1.144) e das Brigadas de Sapadores Florestais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas -- ICNF (232), num total de 7.393 elementos.
Na componente de vigilância e ataque inicial, o DECIR integra um total de 4.665 elementos divididos pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR (1.952), Polícia de Segurança Pública (338), Sapadores Florestais (1.807), Corpo Nacional de Agentes Florestais (203), Vigilantes da Natureza (89), Equipas de Gestão de Fogos Rurais (36) do ICNF e Afocelca (240).
O MAI refere igualmente que 190 elementos das Forças Armadas vão prestar também apoio nessas duas componentes, enquanto agentes de proteção civil.
Em relação ao dispositivo aéreo, o DECIR 2021 contará com 14 meios aéreos em permanência, que aumentam para 37 aparelhos entre 15 a 31 de maio, e para 60 entre 01 de junho e 15 de outubro. Quarenta e um meios aéreos estarão disponíveis entre 16 e 31 de outubro.
O primeiro reforço de meios no âmbito do DECIR acontece em 15 de maio, num ano em que está a ser marcado por um grande número de incêndios nos primeiros meses de 2021.
Dados do ICNF indicam que até hoje deflagraram 2.301 incêndios que resultaram em 8.120 hectares de área ardida.
O combate aos incêndios rurais vai contar este ano com um novo instrumento para melhorar a coordenação entre as entidades envolvidas na deteção e vigilância dos fogos, denominada Diretiva Integrada de Deteção e Vigilância de Incêndios Rurais que vai ficar na tutela da Guarda Nacional Republicana.
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