Portugal terá este ano mais de dois mil quilómetros de auto-estradas. Um esforço que coloca o nosso país “muito bem colocado” entre os Estados da União Europeia que mais quilómetros de via dupla têm construído, precisou ao CM o ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação.
Valente de Oliveira explicou que para além dos 210 quilómetros previstos para entrar em funcionamento este ano, foram entretanto “concessionados mais 206 quilómetros”, avançando o titular da pasta das Obras Públicas que “será mantido o ritmo de construção previsto” para a Rede Nacional de Auto-Estradas.
A dois meses da conclusão dos últimos 36 quilómetros da Via do Infante (A-22), Valente de Oliveira não foi contudo capaz de responder se esta via terá ou não portagem, bem como os 68 quilómetros da Beira Interior (A-23) abertos até final do ano.
NOVOS LANÇOS
A 11 de Fevereiro é inaugurado o troço da Via do Infante Alcantarilha/Lagoa, numa extensão de 9,8 quilómetros. Dois meses depois a Euroscut abre ao trânsito o último lanço da Via do Infante(A-22), entre Lagoa e Lagos, ficando assim concluída uma velha aspiração do Algarve.
Ainda sem data marcada, também a Scutvias promete concluir este ano os dois últimos lanços da A-23, a auto-estrada da Beira Interior que liga Guarda a Torres Novas. Concluída esta obra, o tempo de viagem entre Lisboa e Castelo Branco é reduzido em cerca de meia hora. O percurso entre a capital e a Guarda será reduzido em 50 minutos.
Na zona de Lisboa, a Brisa prevê abrir no segundo semestre deste ano, oito quilómetros da A-10, entre Bucelas e a Arruda. Até ao final do ano, a maior concessionária do país espera ainda concluir 58 quilómetros da A-13 entre Almeirim e Santo Estêvão ficando assim terminada a auto-estrada que acompanha o Rio Tejo na sua margem esquerda.
A Norte, a Aenor irá abrir o lanço da A-7, entre Póvoa do Varzim e Famalicão (18 km) e na A-11 poderá ser possível viajar nos 13 quilómetros entre Braga e Guimarães. Em Março, a Brisa dotará a circular Sul de Braga com mais um quilómetro. Na A-24, que concluída ligará Viseu à fronteira em Chaves, oito quilómetros serão abertos entre Castro D’Aire e Reconços.
PLANO INTEGRA IC 19 E PONTE VASCO DA GAMA
A Classificação e Demarcação da Rede Nacional de Auto-estradas, aprovada em 2002 integra vias que não vão além dos cinco quilómetros de extensão, nomeadamente a Ponte de Valença e os acessos, ou as ligações Leiria Sul/Norte e Coimbra Sul/Norte.
Outra curiosidade é a integração na rede das vias rápidas da Costa da Caparica e do Barreiro que contam com grande número de nós desnivelados, bem como a sempre congestionada IC19 e a Ponte Vasco da Gama. Segundo o diploma estão previstas intervenções em lanços, como os atrás referidos, que ainda não têm a identificação “A” para obras de conservação.
As 44 auto-estradas apontadas na Rede Nacional de Auto-estradas terão obrigatoriamente faixas de rodagem distintas para os dois sentidos de tráfego, as quais serão separadas umas das outras por uma zona central não destinada ao tráfego.
Auto-estradas são também todas as vias que não tenham cruzamento de nível com qualquer outra estrada, via férrea ou via de eléctricos ou caminhos pedonais.
Portugal foi o campeão da União Europeia (UE) na construção de auto-estradas nos anos 90. Segundo os últimos dados do Eurostat (gabinete de estatística da Comunidade Europeia) o crescimento mais importante, em termos relativos, foi observado nos países onde a densidade de auto-estradas era mais fraca em 1990.
Assim o comprimento da rede multiplicou-se entre 1990/99 por quatro em Portugal, 3,6 na Irlanda e 2,6 na Grécia. Em 2000, Portugal tinha 1482 quilómetros de auto-estradas. Em 1990 apenas 316 quilómetros.
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