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Educadora agride crianças na escola

Meninos com idades entre os dois e os cinco anos obrigados a comer de pé.

23 de setembro de 2014 às 09:39

Batia nas crianças quando não acatavam as suas ordens e virava-as para a parede quando demoravam mais tempo a almoçar. Angelina, educadora no Centro Comunitário da Paróquia de Aradas, Aveiro, viria a ser despedida pela direção da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), após denúncia dos pais das crianças, que tinham entre dois e cinco anos. A docente recorreu para a Justiça mas o Supremo Tribunal deu razão à IPSS e confirmou a justa causa para o despedimento.

O caso remonta ao ano letivo de 2011/2012. Para os juízes do Supremo, ficaram provados os maus-tratos às crianças, de que se queixaram alguns pais e que deram origem a um processo disciplinar instaurado pelo Centro Comunitário. Uma das agressões foi presenciada pela mãe de uma das crianças.

Angelina invocou que "agiu num contexto de poder corretivo", o qual incluiria "castigos corporais moderados. Contudo, o Supremo adverte que "aquilo que hoje é uma palmada leve poderá ser amanhã uma palmada mais forte".

Esta situação provocou uma grande indignação entre os pais, que se reuniram de imediato com a direção da creche.

Alguns progenitores chegaram mesmo a retirar os filhos daquele estabelecimento de ensino. Despedida com justa causa, Angelina levou o caso à Justiça. Condenada no Tribunal de Aveiro, recorreu para a Relação de Coimbra e depois para o Supremo, que confirmou as decisões daqueles tribunais e deu razão à IPSS.

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