Empresários acreditam que a Estrada Nacional 14 não tem condições para continuar a ser a única forma de chegar às indústrias da cidade.
Uma cidade que é conhecida pela sua vertente industrial, Vila Nova de Famalicão continua a enfrentar alguns problemas que acabam por complicar a vida àqueles que têm negócios estabelecidos dentro do concelho.
Um dos que mais tem alarmado os empresários da região é o estrangulamento da Estrada Nacional 14, que não apresenta, segundo os mesmos, as condições necessárias para garantir de forma satisfatória a passagem – entre as 08h00 e as 21h00 – dos cerca de 30 mil veículos diários. Aproveitando a visita que o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, fez a Famalicão, várias entidades, entre elas a Câmara Municipal, abordaram o assunto com o representante do Estado, de forma a que alguma medida, como a criação de uma via alternativa, seja tomada. E rapidamente.
Mesmo com o ministro a garantir que "está consciente e solidário com os empresários locais", Pedro Carreira, presidente do Conselho de Administração da Continental Mabor, a quarta maior empresa exportadora do País, acredita que esta é uma situação que tem de ser resolvida rapidamente, já que "todo o concelho sofre todos os dias, um transtorno muito causado até pelos nossos camiões, que têm de aceder à zona industrial por essas infraestruturas". No total, são aproximadamente 400 os camiões que entram e saem de Famalicão só da responsabilidade dessa empresa. "Saúda-se a preocupação dos governos em procurar atrair novos projetos empresariais estrangeiros, mas é igualmente importante não esquecer os que já cá estão e dar-lhes condições de crescimento", acrescentou Pedro Carreira.
Quem está mais confiante é Paulo Cunha, presidente da Câmara de Famalicão, que assegurou que tem mantido "conversas muito positivas para o futuro do concelho".
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