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Engravida filha adolescente que forçou a sexo durante 7 anos

Vítima tem atualmente 14 anos e era atacada desde os 7. Pai mostrava ainda filmes pornográficos à irmã de 9 anos. Homem detido em Ponte de Lima.

26 de setembro de 2025 às 01:30

A menina tinha apenas 7 anos quando começou a ser atacada sexualmente pelo próprio pai. Na altura morava em Angola, onde além do pai, vivia com a avó paterna e a irmã, igualmente menor. Hoje tem 14 anos e reside há ano e meio no concelho de Ponte de Lima, onde os crimes sexuais continuaram a ser cometidos. A jovem soube agora que está grávida do próprio pai. Também a irmã, atualmente com 9 anos, foi abusada sexualmente pelo progenitor - via os filmes pornográficos que ele mostrava à irmã durante as violações. Ficou em prisão preventiva. 

O pai das menores, de 37 anos, foi agora detido pela Polícia Judiciária de Braga. Está indiciado da prática de múltiplos crimes de abuso sexual de crianças e de abuso sexual de menores dependentes ou em situação de particular vulnerabilidade. Os ataques sexuais ocorriam sempre no quarto. Primeiro em Angola, depois no concelho de Ponte de Lima. O homem veio para Portugal há dois anos, mas só há ano e meio é que as filhas chegaram ao País, na companhia da avó paterna. 

A filha mais nova não foi atacada diretamente pelo pai. Porém assistia aos abusos à mais velha. O pai mostrava filmes pornográficos à irmã e a menina via-os também. No início deste mês, a 8 de setembro, a jovem de 14 anos, fez um teste de gravidez que deu positivo. Nessa altura, contou tudo à avó. Disse que era o pai que a subjugava a atos sexuais e que também a irmã sabia. Foi a mãe do suspeito quem, de imediato, apresentou queixa nas autoridades contra o próprio filho. No terreno, os inspetores da PJ de Braga realizaram várias diligências e detiveram o homem, que atualmente não tem qualquer ocupação profissional. 

As duas menores foram ouvidas pelos inspetores. Ambas confirmam os ataques sexuais - a mais nova assume que viu o pai mostrar os filmes à irmã e que era forçada a assisti-los. Já o agressor, que teve várias ocupações profissionais nos últimos anos e tem dupla nacionalidade - portuguesa e angolana -, não confessa ter cometido os crimes.

O homem foi ouvido no tribunal de Ponte de Lima na quarta-feira. Esta quinta-feira conheceu a medida de coação. O juiz de instrução criminal mandou-o aguardar o julgamento em prisão preventiva.

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