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Esteve 10 dias morto em casa

Cadáver de homem de 55 anos foi encontrado em decomposição há duas semanas. Colchão ainda não foi retirado, atraindo moscas com o mau cheiro.

04 de julho de 2014 às 07:45

O cheiro da decomposição do corpo ainda permanece no nº 7 da rua Selão da Ribeira, onde morreu José António Pacheco, em Barão de S. João, concelho de Lagos. O homem, de 55 anos, pedreiro, que foi visto pela última vez com vida no dia 10 de junho, morreu vítima de doença súbita, mas o corpo só foi encontrado 10 dias depois, em avan-

çado estado de decomposição.

O alerta foi dado por vizinhos quando o mau cheiro se tornou insuportável. Mas, passadas duas semanas, o colchão onde o corpo se encontrava continua por retirar da habitação e, recentemente, moscas invadiram o espaço.

Para a vizinhança, é um problema de saúde pública. "Fui eu que entrei na casa, com a GNR, que partiu o vidro de uma janela. Encontrei o corpo, todo negro e cheio de larvas, deitado na cama. Cheirava muito mal. Depois levaram o cadáver, mas deixaram ficar o lixo, o que deu origem a toda esta situação", relatou ao CM Orlando Machado, vizinho.

Autarquia e autoridades de saúde foram alertadas, todavia, "como a casa é privada, disseram que a limpeza compete a familiares da vítima", explica o morador, antigo agente funerário, que está indignado: "Nunca vi nada assim".

Esta quarta-feira, a pedido dos familiares, a casa foi pulverizada com inseticida, o que eliminou a maior parte das moscas e fez baixar a intensidade do cheiro a decomposição. O colchão da cama onde morreu José Pacheco deverá ser retirado hoje, igualmente por intervenção da família apurou o CM.

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