Investigada atuação de ex-deputado do PSD e funcionário das Infraestruturas de Portugal no projeto do TGV.
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Dois funcionários da Infraestruturas de Portugal são os novos arguidos da Operação Marquês, avança a SIC.
Um dos suspeito é também ex-deputado do PSD. Estará em causa a atuação dos dois suspeitos, que pertencem aos altos quadros da empresa, no projeto do TGV.
A acusação do processo Marquês, que tem José Sócrates como principal arguido, não vai ser conhecida antes de setembro. Falta ainda chegar uma carta rogatória da Suíça e o prazo de 90 dias dado por Joana Marques Vidal só começa a contar nessa altura. A investigação começou há quatro anos.
Operação Marquês aperta cerco à Ongoing
Os procuradores do caso Marquês não têm dúvidas de que o Grupo Ongoing subordinou a sua atuação em relação à PT a estratégias definidas pelo Grupo Espírito Santo (GES) e, nos últimos tempos, desencadearam diligências visando os administradores da empresa, que está em situação de insolvência.
O juiz autorizou buscas a Nuno Vasconcellos, patrão do grupo, e a Rafael Mora e Gonçalo Carvalho, mas em relação ao primeiro a diligência acabou por não ser concretizada por se encontrar no Brasil.
Segundo apurou o CM, a investigação suspeita de que uma das sociedades participadas pela Ongoing prestou serviços de consultoria à PT, designadamente no Brasil, também em obediência a uma estratégia definida pelo GES e por Ricardo Salgado - apontado no processo como o principal corruptor de José Sócrates, ambos arguidos no inquérito. Por outro lado, foram detetados investimentos da PT em fundos geridos pela Ongoing que ascendem a milhões de euros.
Para o Ministério Público, os factos já apurados evidenciam a estratégia de controlo da administração da PT por parte do GES - que, por sua vez, dava orientações à Ongoing. Foram, por isso, recolhidos elementos sobre o envolvimento da Ongoing com a PT e com o GES para apurar as relações e compromissos entre os mesmos.
José Sócrates defende Pinho no caso da EDP
José Sócrates defende o seu antigo ministro da Economia, Manuel Pinho, agora arguido no caso das rendas EDP, criticando a atuação do Ministério Público tanto no caso da elétrica como no inquérito sobre as viagens pagas pela Galp a membros do Governo entretanto exonerados.
Para Sócrates, o Ministério Público teve anos para investigar e apenas no limite do prazo de prescrição decidiu transformar algumas pessoas em "suspeitas", acusando a magistratura de agir com "motivação política".
O principal visado da Operação Marquês recusa ainda que o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, tenha indicado Manuel Pinho para o cargo de ministro da Economia. Posição assumida depois de José Maria Ricciardi ter denunciado as ligações do líder do banco com o governo do ex-primeiro-ministro. "É uma mentira, que não resista à verdade.
Manuel Pinho já colaborava com o PS desde os tempos da liderança de Ferro Rodrigues. Já era um dos economistas que mais se destacava". No domingo, num almoço em Lisboa, Sócrates, investigado por corrupção, fraude e branqueamento de capitais, voltou a qualificar como "criminosa" a atuação do Ministério Público, por causa das fugas de informação.
O ex-primeiro-ministro critica ainda o Ministério Público no caso Galp. Novamente à defesa, Sócrates questiona se os antigos governantes, por terem aceitado o convite, são "suspeitos de excesso de patriotismo".
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