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Explica mentira sobre morte da tia

Sobrinho de Odete Castro ouvido na nova investigação do MP.

20 de fevereiro de 2015 às 15:02

Armindo Castro foi ouvido ontem, no Tribunal de Guimarães, para ajudar na nova investigação à morte da tia, Odete Castro, de 72 anos. O estudante (28 anos), que foi condenado e esteve preso dois anos pela homicídio da familiar, em Joane, Famalicão, em 2012, explicou ontem por que razão decidiu assumir o crime.

"Foi ouvido, como testemunha, essencialmente sobre aquilo em que mentiu da primeira vez e porque é que o fez", explicou ao CM o advogado Paulo Gomes, à saída do tribunal.

Armindo Castro foi liberto a 18 de dezembro. O estudante tinha sido condenado a 20 anos de cadeia e viu a pena ser reduzida para 12 anos pela Relação de Guimarães. Armindo chegou a confessar à PJ a morte da tia e até aceitou participar numa reconstituição do caso. O processo teve, porém, uma reviravolta, em outubro do ano passado, quando Artur Gomes confessou à GNR ter assassinado duas vizinhas – Odete Castro, em Joane, e Sónia Soares, em Felgueiras –, com a participação da mulher, Júlia Paula Lobo.

Armindo – que já disse ter assumido o crime por temer que a mãe fosse presa – esclareceu as dúvidas do procurador do Ministério Público de Guimarães. "Penso que está tudo encaminhado para se encontrar o verdadeiro autor do crime", frisou o advogado.

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