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De pescador em Cabo Verde a herói em Portugal: José Brito salvou homem de morrer afogado no rio Tejo em Lisboa

José Brito passeava com o filho quando viu homem saltar para a água e lançou-se ao rio para o salvar enquanto outros filmavam sem nada fazerem.

13 de dezembro de 2020 às 01:30

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José Brito
José Brito Vítor Mota
Herói salva homem de morrer afogado no rio Tejo em Lisboa
Herói salva homem de morrer afogado no rio Tejo em Lisboa Direitos Reservados
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José Brito e o filho Bryan, duas horas depois do salvamento arriscado, de novo junto à margem do rio Tejo
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“Estávamos a beber um refresco junto ao rio. Reparei no homem, estava a falar qualquer coisa que não percebi. Depois saltou para a água. Pensei que se tivesse atirado para ir buscar qualquer coisa e comecei a filmar, mas ao fim de 45 segundos percebi que continuava de barriga para baixo, a boiar sem se mexer. Comecei a tirar a roupa e a dá-la para as mãos do meu filho. Estavam umas doze pessoas à volta e ninguém fez nada. Alguns até disseram para eu não fazer nada e esperar pelos bombeiros, mas não fui capaz. Uma pessoa daquela idade não iria aguentar muito tempo”, conta ao CM este cabo-verdiano de 37 anos.

“Saltei para a água e nadei até ele. Não se mexia. Puxei-o até à margem e, não sei como, tive força para pegar nele e colocá-lo nas escadas. Não respirava e já estava a espumar da boca, mas virei-o de lado para que mandasse fora a água que tinha nos pulmões. Também fiz massagem cardíaca e resultou. Quando os bombeiros chegaram, uns dez minutos depois, levaram-no para o hospital. Espero que sobreviva”, acrescenta José Brito.

Diz que não é um herói e que “faria tudo de novo”. Para o filho Bryan, de apenas sete anos e que assistiu a tudo, “o que o pai fez foi espetacular!”. Não foi o único a elogiar o ato heroico. O vídeo do salvamento tornou-se viral durante a tarde de sábado, com milhares de pessoas a destacar a ação de José Brito e a questionar a inação de todos os outros que não ousaram molhar um pé e apenas assistiram.

José Brito agradece os elogios, mas duas horas depois do salto para a água a vida tinha “voltado ao normal”. Também no Cais das Colunas, os turistas e os poucos lisboetas que ali passeavam mostravam-se alheados do que tinha acontecido naquele local pouco tempo antes.

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