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Formadores da Escola Prática da PSP obrigados a pintar e capinar

Elementos policiais obrigados a estes trabalhos são um chefe coordenador, dois chefes e dez agentes.

09 de junho de 2020 às 09:15

Formadores da Escola Prática da PSP (EPP), em Torres Novas, estão a ser chamados a fazer tarefas como pintura de muros e espaços, corte de relva e pequenos arranjos que, segundo um sindicato desta força de segurança, estão fora das respetivas obrigações funcionais.

De acordo com Mário Andrade, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), os elementos policiais obrigados a estes trabalhos são um chefe coordenador, dois chefes e dez agentes. "Apesar de não haver nenhum curso de agentes a decorrer, os formadores já estão a preparar o próximo", acrescentou. Segundo o SPP, o diretor-adjunto da EPP, superintendente Ricardo Van Zeller, está na origem destas ordens.

Mário Andrade diz que já houve dois acidentes de trabalho. "Um dos elementos ficou lesionado num joelho", explicou. Fonte oficial da PSP, contactada pelo CM, afirma que "as tarefas de apoio à formação, decorridas entre a realização de grandes cursos de formação, sempre foram feitas por polícias colocados na EPP".

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