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Gangsters argentinos com apoio em Lisboa

‘El Ruso’ Lorhman e José ‘Potrillo’ Maidana refugiaram-se na Europa e voltaram ao crime.

06 de fevereiro de 2017 às 01:30

El Ruso’ Lorhman e José ‘Potrillo’ Maidana fugiram há 14 anos da América do Sul depois de dezenas de sequestros, homicídios, assaltos a bancos e vários outros crimes cometidos na área da Tripla Fronteira (zona junto à foz do rio Iguaçu que limita Brasil, Argentina e Paraguai). Refugiaram-se na Europa, mas nunca permaneceram muito tempo no mesmo local. Até chegarem a Lisboa, onde tinham um português que lhes dava apoio.

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Os dois gangsters argentinos, juntamente com este português, um espanhol e outro criminoso com origem no Leste da Europa, juntaram-se então, em meados de 2014, para uma vaga de assaltos. De forma espaçada, concretizaram cinco roubos à mão armada em agências de Loures, Odivelas e Cascais, o último dos quais em abril do ano passado. A PJ acredita que nos intervalos cometeram outros roubos semelhantes em Espanha e no resto da Europa.

Mas foram traídos pela ganância. Apesar de terem sacado milhares de euros nos assaltos, decidiram atacar uma carrinha de valores em Aveiro, em novembro do ano passado. E foi aí que a Judiciária travou dois dos criminosos mais perigosos e procurados da América Latina.

Neste momento, os cinco homens estão em prisão preventiva em cadeias diferentes. Quando foram detidos, ‘El Ruso’ Lorhman e José ‘Potrillo’ Maidana identificaram-se como Luis Guevara Martínez, da Guatemala, e Nikola Petkov, cidadão búlgaro. Mas foram tramados pelas impressões digitais, que na sexta-feira confirmaram a verdadeira identidade dos dois fugitivos.

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