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Gás apontado como causa provável de explosão mortal em Castro Marim

Acidente provocou a morte de um homem de 78 anos e deixou a mulher ferida.

08 de março de 2018 às 14:39

António Casemiro Vaz, de 78 anos, dirgiu-se para a cozinha, por volta das 7 da manhã desta quinta feira, em Portela Alta de Baixo, para fazer o pequeno almoço. Foi então vítima de uma ignição cuja origem ainda não é conhecida e que fez explodir o gás que estaria acumulado na divisão da casa devido a uma fuga. A forte explosão deixou a casa destruída.

Em casa estava ainda a mulher, Odília Vaz, de 73 anos, que acabou por sofrer ferimentos e teve de ser transportada para o Hospital de Faro. Escapou à morte por estar noutra divisão e porque a cama absorveu grande parte do impacto. Valeu também a atenção dos vizinhos que a socorreram.

No local estiveram os bombeiros de Vila Real de Santo António, bem como a GNR, a primeira força da autoridade a tomar conta da ocorrência. A Polícia Judiciária também esteve no local a recolher indícios, mas para já, não há suspeita de crime.  

O acidente deu-se às 06h56 e "destruiu por completo" a habitação de um casal de idosos, matando um homem e deixando uma mulher com ferimentos, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Castro Marim, Francisco Amaral, reconhecendo que ficou "impressionado" com a destruição provocada no imóvel, situado em Portela Alta de Baixo, freguesia de Odeleite.

Francisco Amaral disse que a explosão foi "violenta" e "lançou destroços a mais de 100 metros" da habitação. A seguir deflagrou também um incêndio, mas o fogo foi logo apagado pelos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António, corporação que tem a missão de prestar socorro também no município vizinho de Castro Marim, sem bombeiros próprios.

"Quando cheguei de manhã fiquei impressionado com a dimensão da explosão, que teve alguma violência, ainda foi seguida de um incêndio numa das salas, mas resolveu-se rápido, porque os bombeiros de Vila Real de Santo António também chegaram rápido", contou o presidente da Câmara.

Quanto à ferida, Francisco Amaral, que é médico de profissão e faz um dia de voluntariado no hospital de Faro à quinta-feira, disse não ter informação suficiente disponível, porque a idosa ainda não tinha dado entrada na unidade referência do Algarve.

"Disseram-me que os ferimentos seriam ligeiros, mas só agora está a chegar a Faro e poderei saber mais", disse o autarca, perto das 12:00.

Inicialmente, a ferida foi qualificada pelos serviços de emergência como grave e transportada para o Serviço de Urgência Básica de Vila Real de Santo António, que depois reencaminha os doentes mais urgentes para o hospital de Faro, a principal unidade de saúde da região e sede do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).

A Portela Alta de Baixo e a Portela Alta de Cima são duas localidades vizinhas da serra algarvia, a cerca de 15 quilómetros de Castro Marim, onde a população é maioritariamente idosa.

Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, a vítima mortal tinha 78 anos e a mulher tem 73.

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