Investigação tem como foco corrupção passiva, peculato e abuso de poder de altos responsáveis de serviços centrais da Administração Pública do Estado.
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O Governo disse esta segunda-feira estar a acompanhar "com bastante tranquilidade" a investigação do Ministério Público à Inspeção-Geral de Finanças (IGF), e que não equaciona suspender de funções o inspetor-geral, Vítor Braz, um dos visados no caso.
"Estamos a seguir a situação com bastante tranquilidade. Há uma investigação em curso e [...] faremos todo o acompanhamento e estaremos à disposição de todas as diligências que nos forem requisitadas", afirmou o ministro das Finanças, Mário Centeno, falando à margem de uma visita ao Arquivo Contemporâneo do Ministério das Finanças, em Lisboa, no âmbito da na celebração os 230 anos da criação da Secretaria de Estado da Fazenda.
Questionado se não existem razões para suspender de funções o inspetor-geral de Finanças, Vítor Braz, dadas as suspeitas de suspeitas de corrupção passiva, peculato e abuso de poder, Mário Centeno disse: "Nós não temos nenhuma informação do Ministério Público que me permita tirar essa conclusão".
Na semana passada, inspetores da Unidade de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária realizaram buscas na IGF e outras domiciliárias, confirmou à Lusa fonte policial.
A PJ realizou também buscas para apreensão de documentação no Ministério da Defesa e na Cruz Vermelha Portuguesa.
Em causa estão suspeitas de corrupção passiva, peculato e abuso de poder de altos responsáveis de serviços centrais da Administração Pública do Estado, segundo a Procuradoria-geral distrital de Lisboa.
A mesma entidade indicou que as diligências "têm por objeto o apuramento de responsabilidades individuais de dirigentes da administração pública da área de serviços com a missão designadamente do controlo financeiro e fiscal do Estado, da área ministerial, incluindo uma instituição humanitária de utilidade pública e uma empresa privada".
Em investigação estão "indícios da prática de atos ilícitos em procedimentos concursais, em ações de fiscalização que lesaram gravemente o Estado nos seus interesses financeiros, tendo como contrapartidas benefícios individuais dos visados", adiantou.
O processo está a ser investigado pela 9.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP) e na operação intervêm 50 inspetores da PJ, peritos informáticos e financeiros da PJ, seis magistrados do MP e quatro auditores.
Numa reação a este caso, também na semana passada, Mário Centeno disse que não foi informado, "nem tinha que ser", sobre as buscas na IGF, afirmando que tem "plena confiança" no Ministério Público e que o funcionamento das instituições será preservado.
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