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Guardas prisionais revoltados com três casos de Covid-19 na prisão da Carregueira em Sintra

Ambiente é tenso em toda a prisão, nesta sexta-feira.

26 de junho de 2020 às 10:49

A confirmação de três casos positivos de Covid-19 entre a guarda prisional (dois chefes e um guarda) da cadeia da Carregueira, Sintra, está a gerar um movimento de revolta entre os profissionais daquele estabelecimento prisional.

Segundo denunciou ao CM o Sindicato Nacional da Guarda Prisional (SNGP), os guardas escalados para trabalhar na manhã desta sexta-feira recusaram-se a abandonar a formatura, o que atrasou a abertura dos reclusos em cerca de uma hora.

Atrasada igualmente ficou a visita aos reclusos, programada para as 09h30 desta sexta-feira, mas que por volta das 10h00 estava ainda por realizar.

Segundo Jorge Alves, presidente do SNGP, os guardas revoltados exigem testagem para as cerca de 40 pessoas (apenas guardas prisionais e outros funcionários, excluindo reclusos), que tiveram contacto mais direto com os 3 profissionais infetados. Estes, entretanto, já estão de quarentena em casa.

O CM sabe ainda que o responsável pela segurança da Direção-Geral dos Serviços Prisionais, o intendente da PSP Manuel Gonçalves, foi chamado de urgência à Carregueira, para tentar controlar os protestos dos guardas.

O ambiente é tenso em toda a prisão, nesta sexta-feira.

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