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Homem condenado a 16 anos por torturar, violar e cortar dedo à mulher

Crueldade e frieza do agressor, um camionista de 45 anos, chocaram os juízes do Tribunal de Santarém.

11 de abril de 2025 às 01:30
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Homem condenado a 16 anos por torturar, violar e cortar dedo à mulher

O facto de ter filmado o ato sexual com o telemóvel foi decisivo para condenar a 16 anos de prisão Hélio Santos, o camionista que violou e mutilou a própria mulher, uma cabeleireira de Tomar que foi vítima de episódios brutais de violência doméstica ao longo de vários anos.

A leitura do acórdão decorreu no Tribunal de Santarém, onde o arguido, de 45 anos, foi condenado por violação agravada, violência doméstica (sobre a vítima e sobre a filha menor), ofensa à integridade física agravada, gravações ilícitas e detenção de arma proibida.

No julgamento, segundo a presidente do coletivo de juízes, resultou provada toda a “crueldade” e a “frieza chocante” com que o homem cometeu os crimes, sempre motivado por ciúmes possessivos e doentios. Recorde-se que Hélio Santos foi detido a 18 de março do ano passado, depois de ter usado uma tesoura de poda para cortar o dedo indicador direito da cabeleireira, para que esta não pudesse trabalhar, de lhe ter arrancado os brincos das orelhas e de lhe ter rapado o cabelo, sobrancelhas e pestanas com uma máquina, deixando-a desfigurada.

No dia anterior, por suspeitar de uma relação extraconjugal, o agressor levou a vítima para um descampado próximo da autoestrada A13, onde a agrediu a murro e pontapé, com pedras na cara, forçou a relações sexuais, enquanto filmava o ato com o seu telemóvel e proferia ofensas.

FILME PRAZER EM HUMILHAR

“No filme, fica provado que só o senhor está a ter prazer sexual, enquanto humilha e rebaixa a sua mulher”, afirmou a presidente do coletivo, que se disse “chocada” com a violência do crime, e depois de ver a gravação três vezes.

VIOLÊNCIA AMEAÇAS COM ARMAS

O coletivo não teve dúvidas em concluir que o homem durante anos sujeitou mulher, de 43 anos, e filha, hoje com 17 anos, a ambiente de violência, com ameaças de morte com armas de fogo, agressões, ofensas e coação psicológica.

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