Vítor Panão, o homem de 61 anos que a 7 de junho de 2018 matou com um disparo de caçadeira o filho, Nuno, na casa onde ambos residiam em Azoia, Sesimbra, foi acusado pelo Ministério Público de homicídio qualificado e posse de arma ilegal.
Segundo a acusação, a vítima terá por várias vezes furtado objetos ao pai do interior da casa onde ambos residiam. No dia do crime, e quando viu o portão da garagem aberto, Vítor Panão questionou o filho.
Os dois discutiram e o arguido foi buscar uma caçadeira que guardava em casa, sem registo. Municiou-a com três cartuchos e disparou na direção da cabeça do filho.
Nuno Panão teve morte imediata.
O homicida entregou-se e, desde então, nunca terá mostrado arrependimento por ter morto o filho.