Em causa está o comportamento das autoridades.
IGAI abre inquérito a operação da PSP no Martim Moniz
A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) abriu, por iniciativa própria, um processo administrativo sobre a operação da PSP no Martim Moniz, em Lisboa, ocorrida na quinta-feira passada, avançou esta terça-feira o jornal Expresso.
Em declarações ao semanário, o inspetor-geral da Administração Interna, juiz desembargador Pedro Figueiredo, revelou que, até agora, a IGAI "não recebeu qualquer queixa por abuso policial ou algo similar sobre a operação especial realizada na Rua do Benformoso, em Lisboa, na última quinta-feira".
Durante a tarde de quinta-feira, um forte dispositivo policial cercou a rua do Benformoso, onde há uma grande comunidade de cidadãos do subcontinente indiano, e revistou dezenas de pessoas, que ficaram entre uma a duas horas viradas para a parede.
Dois homens, ambos de nacionalidade portuguesa, foram detidos, um por posse de arma proibida e droga e outro por suspeita de pelo menos oito crimes de roubo.
A ação da PSP tem sido criticada por associações de imigrantes, grupos antirracismo e várias forças políticas, que acusam a polícia de estar ao serviço da propaganda do Governo contra os cidadãos estrangeiros irregulares.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também considerou que as ações da polícia devem ser feitas com recato.
A IGAI abriu "por sua iniciativa, um processo administrativo, com solicitação de informações à PSP sobre a referida operação", indicou o inspetor-geral ao Expresso.
O Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS) da PSP esclareceu que na "operação especial de prevenção criminal" na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, apreendeu 435 euros em dinheiro, suspeitos de serem provenientes de atividades ilícitas, sete bastões (madeira e ferro), 17 envelopes com fotos tipo passe suspeitas de serem para uso em atividades ilícitas, ?3.435 euros em numerário, um passaporte e diversos documentos por suspeita de auxílio à imigração ilegal, ?581,37 gramas de droga que se suspeita ser haxixe, uma arma branca e um telemóvel que constava como furtado.
A PSP acrescentou, num comunicado divulgado no dia em que ocorreu a operação, que naquela zona " frequentemente ocorrem situações de desordem envolvendo armas brancas e outros incidentes relacionados com ofensas à integridade física".
A operação policial foi acompanhada por uma procuradora da República e foram cumpridos seis mandados de busca não domiciliária.
Sobre os procedimentos, a porta-voz do COMETLIS, a subcomissária Ana Raquel Ricardo, explicou que uma "operação especial de prevenção criminal dá legitimidade para fazer outro tipo de diligências, nomeadamente a revista de cidadãos que se encontrem no local e revista de viaturas" que por ali circulem.
A mesma responsável referiu que o contingente empregue "foi o necessário" para uma operação deste tipo, sem, contudo, revelar o número de profissionais envolvidos.
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