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IGAI legitima morte de imigrante brasileira a tiro

Perícias não revelam quem matou Ivanice Costa, em Lisboa.

09 de outubro de 2018 às 08:54

A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) concluiu que os seis agentes da PSP de Loures que dispararam mais de 40 tiros, matando a imigrante brasileira Ivanice Costa, a 15 de novembro de 2017, em Lisboa, agiram em legítima defesa.

Em relatório, a entidade afirma que os polícias de Loures foram confrontados com a condução perigosa do namorado da vítima, pensando assim estar perante um carro usado num roubo a uma carrinha de valores, em Almada.

Esta conclusão surge após diligências pedidas pelos inspetores da IGAI responsáveis pelo processo aos seis agentes, ao Laboratório de Polícia Científica da PJ. A mesma incluiu peritagens às pistolas Glock 19 de cinco dos polícias, e à espingarda shotgun do outro, e ainda exames aos agentes.

Apesar de a autópsia ter provado que a imigrante foi morta com um disparo de Glock 19, não foi possível apurar a identidade do agente que disparou.

Além disso, a ameaça para as integridades físicas dos agentes causada pela condução do namorado de Ivanice Costa, legitimou, segundo a IGAI, os disparos contra a parte frontal e lateral do carro, que mataram a brasileira.

PORMENORES 

Polícias agiram bem

Os dois instrutores da IGAI responsáveis pela investigação consideram que os polícias agiram bem em duas ruas da zona da Encarnação, Lisboa, onde viriam a matar Ivanice Costa.

Esperam acusação

Apesar do andamento do inquérito disciplinar, os seis agentes aguardam por eventual acusação no processo-crime que o Ministério Público instaurou.

Sétimo polícia

O sétimo polícia investigado neste inquérito não é arguido: não disparou qualquer arma.

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