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Jéssica atirada contra parede até se calar. Tribunal em lágrimas com relato da morte da menina

Descrição do perito que assina a autópsia da criança chocou todos os presentes. Jéssica, que tinha 3 anos, foi “agredida selvaticamente”.

05 de julho de 2023 às 01:30

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Inês Tomás
Inês Tomás Direitos Reservados
Tribunal de Setúbal, Inês Tomás
Tribunal de Setúbal, Inês Tomás RUI MINDERICO / lusa
Tita
Tita TIAGO PETINGA/lusa
Jéssica
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Foi um depoimento tão chocante quanto arrasador. Se dúvidas havia, o médico-legista responsável pela autópsia ao corpo de Jéssica, de 3 anos, dissipou-as todas. Foi um crime brutal. A criança apresentava lesões provocadas em dias diferentes e várias partes do corpo, inclusive na zona púbica, disse Ferreira dos Santos, para concluir que foi agredida selvaticamente. “Atiraram-na contra a parede ou contra o chão até se calar”, relatou o perito. “Quando lhe arrancaram o cabelo, a criança já estava moribunda, não tinha capacidade para o corpo regenerar. (...) Tinha lesões múltiplas nas orelhas, puxaram-lhas várias vezes com violência”, reforçou. Mas foram as lesões na cabeça que chocaram todos os que assistiram a esta audiência de julgamento, no Tribunal de Setúbal, que senta no banco dos réus cinco arguidos: o casal e dois filhos, na casa do qual ficava a criança, deixada pela mãe, Inês, que também se senta no banco dos réus. Respondem todos por homicídio qualificado, menos o filho do casal.

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