Ivo Rosa diz que ser ministro não dava tanto dinheiro ao antigo ministro.
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A mãe de Bárbara Vara e ex-mulher de Armando Vara, Isabel Figueira, disse esta quarta-feira ao juiz Ivo Rosa, no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, que não ficou surpreendida que a conta na Suíça, que era do ex-marido e da filha, tivesse "um milhão e tal" de euros.
Isabel Figueira diz que não questionou o valor nem se surpreendeu porque o ex-marido trabalhava num banco, tinha negócios e foi ministro. Ao que o juiz reagiu, com estupefação: "Ser ministro não dava esse dinheiro".
A mãe de Bárbara também contou a Ivo Rosa que a filha soube em dezembro de 2014, poucos dias depois de José Sócrates ter sido detido, que a conta na Suíça tinha sido congelada.
Isabel Figueira disse que Bárbara foi à Suíça com um advogado e que quando voltou lhe mostrou um bloco de notas em que tinha feito um esquema de empresas.
"Ela veio muito assustada e foi aí que percebeu que a mesma empresa que lhe comprou a casa estava relacionada com as contas", disse.
Vara disse a gerente da Citywide que dinheiro era da filha
João Carlos Silva, que foi gerente da Citywide, empresa que veio a comprar a casa de Bárbara Vara na avenida do Brasil, em Lisboa, afirmou esta quarta-feira que Armando Vara lhe disse que o dinheiro que a Desrel Holdings ia transferir para a Citywide era da filha e de um sócio.
O gerente contou ainda que só descobriu que o dinheiro seria de uma empresa ligada a Vara no final de 2014.
Rosário Teixeira diz que processos "não são secretos"
O procurador Rosário Teixeira disse esta quarta-feira aos jornalistas que os processos administrativos, que alertaram em 2012 para operações suspeitas de Sócrates e Santos Silva e que foram juntos agora ao processo, "não são secretos".
Questionado sobre a tensão cada vez mais evidente entre o Ministério Público e o juiz Ivo Rosa, referiu que as opiniões diferentes se discutem nos tribunais superiores.
Amigos atestam relação próxima
Duas testemunhas atestaram a relação próxima de Bárbara Vara com o pai. Teresa Lurdes Vicente, amiga dos pais de Bárbara, e Sérgio Bandeira Rodrigues, amigo de infância, disseram que aquela era muito ligada ao pai.
Bárbara afinal diz que amortizou empréstimo
Rui Patrício, advogado, informou que os 200 euros que Bárbara Vara paga de prestação do crédito de sua casa se devem ao facto de ter amortizado, em fevereiro de 2016, 100 mil € do crédito de 230 mil concedido pela CGD.
Pai vai chegar de carrinha-celular
Armando Vara vai ser ouvido no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) a 5 de fevereiro. Como está detido no Estabelecimento Prisional de Évora, será transportado para Lisboa numa carrinha-celular.
Conta aberta na Suíça em 2005
A filha de Armando Vara confirmou ao juiz Ivo Rosa, segunda-feira, que a conta da Vama Holdings foi por si aberta em Lisboa em 2005 ao pé da casa do pai, e por instruções deste, com um funcionário da Union des Banques Suisses (UBS).
Bárbara diz que confiava no pai
Bárbara Vara reafirmou que confiava no pai e que pensava que os rendimentos provinham da sua atividade profissional. Questionada sobre se sabia qual era o salário anual do pai na CGD, Bárbara respondeu cerca de 600 mil euros.
Dois crimes de branqueamento
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